Andreas comemora Copa América com Dorival

ORLANDO, EUA (UOL/FOLHAPRESS) – Andreas Pereira exaltou sua boa relação com o técnico Dorival Júnior e comemorou o reencontro na seleção brasileira.

Andreas entende que Dorival o “levantou” no Flamengo depois do erro na final da Libertadores para o Palmeiras.

O meia espera retribuir essa ajuda do treinador na disputa da Copa América pela seleção brasileira.

Destaque do Fulham (Inglaterra), Andreas Pereira voltou à seleção com Dorival e agora tenta vaga no time titular.

“Me ajudou muito num momento que eu precisava muito. Sempre vou levar no coração o tanto que ajudou e foi importante na minha carreira. Fico feliz de tê-lo como técnico aqui na seleção. Preciso ajudar para retribuir o que fez por mim”, disse Dorival.

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ENTREVISTA COMPLETA DE ANDREAS PEREIRA

Nível de inglês

“Meu nível está muito bom. Depois de tanto tempo na Inglaterra? Vamos continuar falando português em campo mesmo. Bom ter jogadores da Premier aqui, nos conhecemos bem jogando um contra o outro e é bom estar com eles aqui na seleção”.

Saída em baixa do Brasil e volta por cima

“Já iniciou essa retomada com o próprio Dorival no Flamengo, que me ajudou muito. O primeiro técnico que me levantou, me levantou a cabeça. O Marco Silva me ajudou muito no Fulham. Graças a todos que me ajudaram estou aqui nesta quarta-feira (5). Agradeço a Deus, família e todos que me ajudaram”.

Sintonia do meio-campo da PL fora de campo

“É uma amizade. Conhecia o João e o Douglas também. O Paquetá vindo do Flamengo tem essa conexão. Bruno de jogar contra? Fomos no parque juntos, aproveitamos bastante, foi muito bom. É muito bom ter amigos na seleção para defender o outro dentro de campo. Aproveitamos aqui cada treino, cada momento. Vamos nos preparar para ganhar esse torneio”.

Sentimento de estar na seleção e sonho de criança / ídolos

“Uma honra estar na seleção. Vi o Emerson nesta terça-feira (4), Rivaldo. Tirar uma foto? Eu assistia jogos da seleção com meu pai vendo eles jogarem. Era sonho de criança. Fico feliz pelo apoio e queremos marcar história na seleção como eles fizeram”.

Funções

“Dorival me conhece como segundo volante, mas também como meia como atuo na Inglaterra. Dorival sabe que posso ajudar em várias funções do meio. Ele me pede para exercer isso, jogar mais ofensivo ou como segundo volante. Ele sabe como posso ajudar e tento fazer o melhor possível nos treinos e nos jogos”.

Possibilidades no meio

“A gente tem meio-campo móvel, dinâmico. Que está acostumado a jogar na intensa Premier. Para falar assim de quem vai jogar ou não, não sei. Mas estamos muito bem servidos e qualquer um da posição vai fazer bom trabalho. Muda a estrutura sem alguém fixo ali na frente da área como era com o Casemiro, mas temos jogadores dinâmicos, intensos, para ajudar atacantes e a defesa também”.

Esportes americanos

“Muito bom. Gosto bastante da NFL, Mahomes. Acompanho sempre o Super Bowl, tento assistir. Pela diferença de horário às vezes fica tarde. É muito bom estar aqui, a experiência de jogar em estádios incríveis. Vamos bater uma fotinho nos estádios, sempre bom. É um privilégio estar aqui”.

Relação com Dorival e futuro

“Me ajudou muito num momento que eu precisava muito. Sempre vou levar no coração o tanto que ajudou e foi importante na minha carreira. Fico feliz de tê-lo como técnico aqui na seleção. Preciso ajudar para retribuir o que fez por mim”.

“Difícil falar agora sobre futuro, estou completamente focado na seleção. Após o título, se Deus quiser, vou pensar no futuro no clube. Sentar com o empresário e decidir o futuro”.

O que muda na recomposição sem o pilar do camisa 5

“O futebol vem evoluindo bastante. É difícil ver equipe com 5 fixo realmente. Para mim, como segundo volante, meus ajustes são de ter dois para defender a frente da defesa, ter em conta que precisa ter contato contínuo com outro meio-campo. Não pode deixar vulnerável a defesa. Por isso o Dorival fala de atacar marcando. Já tenho esse pensamento de estar presente para defender, então não muda muito. É entrar na área para fazer gol e recompor sempre. Não muda muito. Para jogar ali tem que estar muito ligado e ter muita disposição”.

EDER TRASKINI / Folhapress

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