Homicídio na Baixada: Polícia Civil indica contradições em depoimentos e pede a prisão do atirador

O crime aconteceu na madrugada de domingo (02); Caso segue sendo investigado pelas autoridades competentes

Delegacia da Polícia Civil | Foto: Bruno Alves (Grupo Thathi)

A Polícia Civil de Ribeirão Preto, por meio de pronunciamento oficial, nesta quarta-feira (05), indicou contradições nos depoimentos dos envolvidos no assassinato de Ruan Godoi, de 22 anos, e pediu a prisão do atirador, que já confessou o disparo. 

Conforme divulgado pelas autoridades competentes, durante as investigações, foram detectadas contradições que divergem quanto aos detalhes cruciais dos eventos, como a descrição do ajuste das condutas, o local onde o autor dos disparos foi buscar a arma de fogo, entre outros. 

Por tal, a polícia exigiu a detenção do autor dos disparos para evitar interferências nas investigações e garantir a plena elucidação dos fatos. A prisão já foi autorizada pelo Ministério Público.  

“A gravidade dos fatos e a violência empregada pelo autor dos fatos, aliadas à morte da jovem vítima, a qual foi atingida por erro, suscitam em um sentimento de insegurança e revolta na comunidade”, diz trecho do comunicado policial. 

Os agentes da investigação ainda salientam que, doravante o complexo curso das investigações, o ato policial seguirá em caráter reservado.

Baleado por engano

O crime aconteceu na madrugada de domingo (02). Na ocasião, dois clientes de uma casa de show tiveram uma discussão com funcionário do estacionamento em decorrência do pagamento de um bilhete.

Os envolvidos teriam estacionado uma Honda Biz no espaço, localizado na avenida Jerônimo Gonçalves, mas não concordaram com o pagamento previsto pelo uso da vaga particular.

Após discussão, os clientes deixaram o local e anunciaram o retorno. Após 20 minutos, o homem voltou com uma arma de fogo e efetuou ao menos cinco disparos.

Ruan foi baleado na cabeça. A vítima, atingida por engano, foi socorrida em estado grave. Nesta quarta-feira (05), o óbito foi confirmado ao Grupo Thathi pelo delegado da Polícia Civil de Ribeirão Preto, Rodolfo Latif.