O rapper sueco C. Gambino, morto a tiros em um ataque no país europeu na noite de terça-feira (4), costumava usar uma máscara.
C. Gambino estava sempre com uma máscara em suas aparições públicas. Ele aparecia com o item em campanhas publicitárias, vídeos ou em shows.
O rapper fazia uso da máscara porque ele era um representante sueco do drill. O estilo é uma vertente do rap e que surgiu nas ruas da cidade de Chicago, nos Estados Unidos. No subgênero, os rappers costumam usar máscaras ou balaclavas.
Eles costumam vestir as máscaras ou balaclavas para proteção contra a polícia, gangues rivais e membros da família. Este último porque não sabem da carreira artística.
Além disso, para não serem identificados, os rappers usam nomes artísticos para não descobrirem suas identidades. Com o tempo, as máscaras e balaclavas se tornaram um item fashion para os jovens artistas, assim se destacando no cenário musical.
QUEM FOI O RAPPER?
O rapper morreu aos 26 anos. O ataque se deu após o cantor estacionar o carro em uma garagem em Gotemburgo. Os criminosos começaram a atirar na direção do rapper na noite desta terça-feira (4).
De acordo com a polícia local, C.Gambino foi levado às pressas para o hospital. No entanto, o cantor não resistiu aos ferimentos e morreu logo depois.
Os policiais informaram que iriam investigar a relação do ataque com gangues. Há um conflito de anos entre gangues nas partes norte e sul do subúrbio de Biskopsgården.
A imprensa sueca afirmou que o rapper tinha registro criminal por ofensas e já era conhecido da polícia. C. Gambino tinha um negócio com um homem que a polícia considerou culpado por crimes de gangue. “Só posso dizer que ele é conhecido por nós de antes e há uma conexão em rede. Mas não quero dar mais detalhes do que isso”, disse Thomas Fuxborg, da Polícia de Gotemburgo.
C.Gambino era um dos maiores e mais conhecidos artistas da Suécia. O rapper lançou álbuns que fizeram sucesso e ocuparam os primeiros lugares das paradas de música do país europeu. Ele tinha cerca de um milhão de ouvintes por mês no Spotify.
Redação / Folhapress