Mecânico é preso com quase 2 quilos de maconha em Araçatuba

Nesta sexta-feira (7), foi cumprido em Araçatuba (SP) o mandado de prisão contra o segundo alvo da Operação Greenwashing. A operação, deflagrada na última quarta-feira (5), visa desarticular uma suposta organização criminosa acusada de vender cerca de R$ 180 milhões em créditos de carbono provenientes de áreas da União invadidas ilegalmente.

Mandados e Apreensões:

  • Total de Mandados: 5 mandados de prisão preventiva e 76 mandados de busca e apreensão
  • Estados Envolvidos: Rondônia, Amazonas, Mato Grosso, Paraná, Ceará e São Paulo
  • Araçatuba: Cumpridos 4 mandados de busca e apreensão; 2 mandados de prisão previstos
  • Preso: Um dos alvos se apresentou na Delegacia da Polícia Federal de Araçatuba acompanhado de um advogado

Preso e Itens Apreendidos:

  • Idade e Origem: 56 anos, natural de Birigui
  • Itens Apreendidos: Três passaportes (dois brasileiros e um italiano dele, e um italiano do filho preso anteriormente)
  • Procedimentos: Após a prisão, o investigado passaria por exame de corpo de delito no IML e aguardaria audiência de custódia

Operação e Bens Apreendidos:

Durante a operação, foram apreendidos:

  • Dois aviões (incluindo um Jato Cessna Aircraft, modelo Citation JET 525, avaliado em até R$ 10 milhões)
  • Uma moto aquática
  • Uma caminhonete Ford Ranger
  • Uma Range Rover
  • Um Jaguar

Medidas Judiciais:

  • Expedidas pela: 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Amazonas
  • Medidas: 108 medidas cautelares diversas da prisão, 8 suspensões do exercício da função pública, 4 suspensões de registro profissional no Crea, 7 bloqueios de emissão de DOFs (Documento de Origem Florestal), além do sequestro de R$ 1,6 bilhão

Esquema Criminoso:

  • Chefes da Organização: Alvos de Araçatuba considerados líderes
  • Atividade Criminosa: Venda de créditos de carbono de áreas invadidas ilegalmente, com lucro de R$ 180 milhões
  • Terras Apropriadas: Apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas
  • Expansão: Entre 2016 e 2018, com atividades ilícitas em Apuí e Nova Aripuanã, Amazonas

Atividades Ilegais:

  • Exploração Florestal e Pecuária: Em áreas protegidas, incluindo criação de gado “fantasma” para áreas com restrições ambientais
  • Vendas Fraudulentas: Créditos virtuais de madeira e licenças ambientais fraudulentas
  • Dano Ambiental: Mais de um milhão de metros cúbicos de madeira explorada ilegalmente, com dano estimado em R$ 606 milhões
  • Valor em Terras: Organização obteve cerca de R$ 820 milhões em terras griladas

A operação continua em andamento, com as autoridades empenhadas em desmantelar a organização e responsabilizar todos os envolvidos.

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