O que pesou para a seleção ficar em Orlando ao invés de ir para Los Angeles

ORLANDO, EUA (UOL/FOLHAPRESS) – A seleção brasileira jogou seu último amistoso antes Copa América na última quarta-feira (12), estreia na competição em Los Angeles, mas vai concluir a preparação para o torneio em Orlando.

Assim como o Brasileirão, a MLS não será paralisada para a Copa América e as principais estruturas da Los Angeles estarão ocupadas. A seleção avaliou viajar para a cidade da estreia, mas não conseguiu encontrar um local considerado ideal para treinamentos como tem em Orlando.

Na cidade, o Brasil treina no ESPN Wide World of Sports Complex, que possui mais de 30 campos distribuídos entre futebol, beisebol e outros esportes. A seleção sempre utiliza dois campos para os treinamentos por dois motivos: o aquecimento costuma ‘machucar’ o gramado e frequentemente Dorival divide o grupo nos treinamentos entre os campos, sejam titulares e reservas ou defensores e atacantes. Outros espaços estudados pela CBF não possuíam a mesma estrutura.

O hotel onde a seleção está hospedada tem sido alvo de elogios dos jogadores e foi meticulosamente escolhido pela CBF. O Four Seasons hospedou o Real Madrid no ano passado quando o time esteve na cidade para a disputa da FC Series contra a Juventus (ITA). Internamente, a seleção tem um discurso de prezar pela excelência e entendeu que precisava oferecer condições iguais ou melhores aos atletas, afinal Vini Jr, Rodrygo e Militão já tinha essa referência de quando estiveram na região.

“Tem muitos brasileiros em Orlando e quanto mais estiverem torcendo por nós é melhor. Vamos nos sentir em casa. Gosto muito daqui, esse hotel é muito bom também, dá para descansar bem. Tem uma estrutura muito boa e isso vai nos favorecer lá na frente”, disse Guilherme Arana.

A seleção optou por estabelecer a cidade de Orlando como sua base na preparação para a Copa América e se dependesse apenas da CBF, a equipe não teria sequer viajado até College Station para enfrentar o México. A organização do amistoso, no entanto, era mexicana e os dirigentes não abriram mão de atuar no Texas, mais próximo do país.

EDER TRASKINI / Folhapress

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