Líder de organização criminosa ligado ao PCC é preso em ação policial no CE

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Polícia Civil do Ceará prendeu, nesta quarta-feira (26), um homem suspeito de ter papel de liderança dentro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

O suspeito praticava golpes de estelionato no ambiente virtual. Com o auxílio de outros criminosos, que também foram detidos, eram criados perfis falsos nas redes sociais para a venda de automóveis e motocicletas com preço abaixo do praticado pelo mercado. Os clientes pagavam parte do valor cobrado, mas não recebiam os veículos supostamente adquiridos. As informações são da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará.

Criminosos também usavam dados das vítimas. Além da fraude na venda dos veículos, os suspeitos ainda pegavam os dados pessoais dos clientes para aplicarem outros golpes.

Um dos presos seria o líder da organização criminosa operante no Ceará. Ele foi detido em uma casa no bairro Pici, em Fortaleza. Conforme a SSPDS, o suspeito tem cargo de liderança no PCC e atuava em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.

Líder da organização tentou fugir por uma parede falsa. Conforme a polícia, na casa em que o homem foi encontrado há uma parede com espuma e gesso que dá acesso à parte externa do imóvel, por onde ele tentou escapar, mas foi capturado.

A operação da Polícia Civil no Ceará foi realizada nas cidades de Fortaleza, Maracanaú, Pacatuba, Tauá e Capistrano. Também foram cumpridos mandados em endereços nos estados de São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais.

Outros dois membros do PCC foram detidos na mesma operação. Um deles foi preso em São Paulo e o outro em Mato Grosso, com o auxílio das polícias desses estados.

Os três presos vão responder pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, associação criminosa e por integrarem grupo criminoso. Eles foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição da Justiça. Como não tiveram os nomes divulgados, não foi possível localizar suas defesas. O espaço segue aberto para manifestação.

Redação / Folhapress

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