RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A rodada desta segunda-feira (1º) vai definir o grau de fiasco dos anfitriões da Copa 2026 na Copa América 2024.
O QUE ESTÁ EM JOGO
Os Estados Unidos enfrentam o Uruguai e correm risco de eliminação. A campanha dos americanos será o fiel da balança no retrato da primeira fase da Copa América entre as sedes do próximo mundial.
O Canadá conseguiu se classificar.
O México, mais tradicional em torneios desse tipo, foi eliminado.
Os EUA até começaram bem, mas perderam para o Panamá. Por isso, estão com a corda no pescoço.
A Copa América foi tratada como evento de preparação. Da estrutura dos estádios e logística. E das seleções da Concacaf para a Copa.
É a chance de medir forças contra seleções de fora da Concacaf em uma disputa valendo taça. E é importante também porque Canadá, EUA e México não disputam as Eliminatórias.
CANADÁ SURPREENDE POSITIVAMENTE
A campanha do Canadá foi interessante, até porque desbancou seleções que chegaram longe nas últimas edições da Copa América: Chile (bicampeão em 2015 e 2016) e Peru (finalista em 2019).
Mas as duas seleções sofrem com uma geração que não se renovou. E já mostravam dificuldades nas Eliminatórias da Conmebol para a Copa.
MICO DO MÉXICO
Cair na primeira fase é uma surpresa também para um México que tenta se reconstruir.
O time não empolgou. Só fez um gol na Copa América, diante da frágil Jamaica, perdeu para a Venezuela que talvez seja a melhor seleção que o país já produziu e empatou sem gols com o Equador.
Os mexicanos mostraram um futebol pobre e pagaram caro por isso, apesar do apoio maciço nos estádios.
EUA NA PRESSÃO
A pressão sobre os Estados Unidos acontece porque vão enfrentar o melhor time da Copa América até aqui.
O Uruguai de Bielsa tem o melhor ataque fez oito gols em dois jogos e mostra um futebol interessante.
Os americanos pagam o preço da derrota para o Panamá, de virada.
Eles estão empatados com três pontos com os panamenhos.
A questão é que os EUA pegam o Uruguai e o Panamá enfrenta a Bolívia, time que não fez gol na Copa América e levou sete.
IGOR SIQUEIRA / Folhapress