SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O preço das passagens de ônibus intermunicipais no estado de São Paulo ficou 10% mais alto nesta segunda-feira (1º).
O reajuste foi informado em portaria publicada pela Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) na edição desta segunda do Diário Oficial do Estado.
O percentual de reajuste está acima da inflação. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) dos últimos 12 meses (até maio) foi de 3,93%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Questionada sobre como foi feito o cálculo para o reajuste das tarifas, a Artesp não respondeu até a publicação deste texto.
No ano passado, o reajuste autorizado foi ainda maior, de 18%.
Segundo a agência, as bases tarifárias foram reajustadas tanto nos serviços de característica rodoviária como nos suburbanos.
Conforme a Artesp, ônibus rodoviários são aqueles que operam entre terminais ou agências de venda de passagens. Os veículos têm poltronas individuais numeradas, porta única para embarque e desembarque, bagageiro externo e proibição de transporte de passageiros em pé.
Já no transporte suburbano, as paradas são efetuadas em pontos e abrigos dispostos ao longo do trajeto. O veículo usado tem portas independentes para embarque e desembarque, os assentos não são numerados e é permitido o transporte de passageiros em pé.
Os reajustes não valem para as linhas da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) de São Paulo, administradas pelo governo estadual -essas passagens subiram 13,64% no começo do ano, em média.
Ainda de acordo com a portaria, a frota do sistema do serviço regular de transporte coletivo deverá se manter com a idade média de no máximo cinco anos para veículos do tipo rodoviário e de sete anos para os urbanos.
PEDÁGIO TAMBÉM SOBE
Além dos ônibus intermunicipais, a Artesp autorizou reajustes nas tarifas de pedágios de mais de 120 praças nas rodovias do estado de São Paulo, também a partir desta segunda-feira.
O maior reajuste foi aplicado ao pedágio na rodovia dos Tamoios, com alta de 4,48%.
Redação / Folhapress