O médico ginecologista e obstetra Ademar Hehnes Gardini Filho, 50 anos, de Araçatuba (SP), morreu na manhã desta segunda-feira (1), após bater a caminhonete que conduzia em uma defensa metálica na rodovia Marechal Rondon (SP-300). Ele teria sido socorrido com vida, mas morreu no hospital.
Segundo a Polícia Militar Rodoviária, durante a operação Impacto, uma equipe foi acionada para atender acidente de trânsito com vítima e encontrou uma caminhonete GM S-10 batida na defensa metálica, no quilômetro 462,6 da estrada, em Promissão.
Segundo a polícia, a estrutura separa a rodovia do canteiro central, pois alguns metros à frente existe um viaduto. Com o impacto, a defensa atravessou o veículo, atingindo a vítima.
Como o condutor ficou preso entre as ferragens, ele foi removido por equipe de resgate e encaminhado ao pronto-socorro de Promissão. Ainda de acordo com o que foi informado à polícia, a médica que fez o atendimento constatou o óbito pouco antes das 10h.
A área foi preservada para a realização de perícia e o caso apresentado na delegacia de Promissão. A empresa funerária Bom Pastor da cidade fez o translado do corpo até o IML (Instituto Médico Legal) de Lins, para exame necroscópico.
O funeral será de responsabilidade da funerária Cardassi, de Araçatuba, que ainda atende a família para definir os trâmites.
Gardini Filho foi coordenador médico do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) de Araçatuba. Em 2019, ele foi condenado em primeira instância por contratar a própria empresa para prestação de serviços ao ambulatório. Na ocasião, ele e a empresa tiveram os direitos políticos suspensos e foram proibidos de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, por três anos.
Na mesma ação, em segunda instância, o médico anestesista Cleudson Garcia Montalli, de Birigui, foi condenado por improbidade administrativa, após ser absolvido em primeira instância. A irregularidade teria ocorrido entre 2008 e 2010, quando Cleudson foi diretor técnico do DRS-2 (Departamento Regional de Saúde). Segundo a ação, ele também teria contratado a própria clínica de anestesiologia para prestar serviços no AME, que na época era administrado pela OSS (Organização Social de Saúde) Santa Casa de Araçatuba.