Adolescente pergunta horas para colega de classe e acaba agredido em escola de Cubatão

Reprodução

Um jovem, de 15 anos, foi agredido por colegas de classe após perguntar as horas para uma amiga. O namorado dela não gostou, e o agrediu com a ajuda de outros meninos. Todos são do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Afonso Schmidt, localizada na cidade de Cubatão, litoral paulista.

Um boletim de ocorrência foi registrado após o ocorrido, na manhã de sexta-feira (28). Segundo informações, ao fazer a pergunta para a menina, o jovem teria tocado na perna dela para chamar sua atenção, o que teria revoltado o namorado dela.

Os familiares relataram que o garoto é inocente, e que não havia má intenção. Além disso, o jovem é novo na unidade, e estuda no local há dois meses. Desde o começo, vem sendo perseguido por colegas.

Após a confusão inicial, uma turma de meninos o cercaram, e o agrediram com socos. Os agressores só pararam quando uma funcionária interviu e separou a briga.

De acordo com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc), os responsáveis de todos os envolvidos foram chamados para uma reunião sobre as medidas disciplinares adotadas.

O pai da vítima foi até o 1º Departamento de Polícia de Cubatão, e registrou um boletim de ocorrência como lesão corporal. Exames foram requisitados junto ao IML (Instituto Médico Legal).

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que diligências são realizadas para esclarecer todas as circunstâncias dos fatos. Demais detalhes serão preservados por envolver menor de idade.

O jovem teria ficado com hematomas, inchaço na cabeça, e machucados na boca. A Seduc lamentou o ocorrido, e relatou ser contra qualquer tipo de violência, dentro ou fora da unidade escolar. Segundo a pasta, o caso foi inserido no aplicativo do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP).

A equipe do Programa esteve na unidade segunda-feira (1) para realizar uma mediação com os alunos e responsáveis, a fim de promover a cultura de paz e o respeito ao próximo. Um profissional do programa Psicólogos nas Escolas também está disponível para atender os estudantes.

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