SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A FFA (administração federal de aviação americana) está investigando uma situação de “quase colisão” em que dois aviões comerciais se aproximaram durante o voo em Syracuse, no estado de Nova York, nos Estados Unidos.
O incidente, que ocorreu na última segunda-feira (8) próximo do Aeroporto Internacional Syracuse Hancock, foi capturado por uma câmera da polícia. As imagens mostram os dois aviões parecendo passar perto um do outro no céu, mas não está claro o quão próximo as aeronaves estavam.
O voo número 5511, da companhia PSA Airlines, estava pousando, enquanto o 5421, da Endeavor Air, subsidiária da Delta, decolava. “Um controlador de tráfego aéreo instruiu o voo 5511 da PSA Airlines a arremeter no Aeroporto Internacional de Syracuse Hancock para mantê-lo separado de uma aeronave que estava partindo na mesma pista”, escreveu um porta-voz da FAA em email enviado ao tabloide New York Post.
O voo da PSA Airlines havia decolado de Washington, e o Endeavor Air, que estava indo para Nova York, estavam a apenas 625 pés (190,5 metros) um do outro verticalmente quando suas trajetórias começaram a convergir, de acordo com dados preliminares do site de rastreamento FlightRadar24 citados pela CNN. Até o momento, a FAA não classificou o incidente como uma quase colisão, apesar de investigar a possibilidade.
Embora ninguém tenha se ferido no incidente, a situação levantou preocupações. De acordo com o tabloide britânico Daily Mail, um motorista que estava no aeroporto entrou em contato com a torre de controle, perplexo com o fato de o avião ter sido autorizado a decolar de uma pista fechada. A torre teria respondido que não havia se comunicado com os pilotos.
Em gravações vazadas do controle de tráfego aéreo, porém, os controladores são ouvidos tentando repetidamente alertar os pilotos de um dos voos sobre o veículo e a pista fechada, segundo o Daily Mail.
Uma gravação captura um controlador dizendo: “Só para vocês saberem, há um veículo na pista e ela está fechada…eu tentei avisá-lo.” As companhias aéreas e a FAA não responderam após serem procurados pelo Daily Mail.
Redação / Folhapress