Hugh Jackman diz que não era certo largar Wolverine e volta em novo ‘Deadpool’

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Há sete anos, o ator australiano Hugh Jackman deu adeus para o mutante Wolverine, da equipe de super-heróis X-Men, papel que o fez virar um dos nomes mais populares de Hollywood. Depois de oito filmes, ele lançou em 2017 “Logan”, longa que marcou o que na época foi anunciado como a sua aposentadoria das garras do herói carrancudo.

Mas ele voltou atrás da decisão, e agora estrela “Deadpool e Wolverine”, que estreia no Brasil na próxima semana. Em visita ao Rio de Janeiro para divulgar o novo filme da Marvel, Jackman conta por que quis vestir o uniforme do mutante de novo.

“Na época pareceu que eu tinha encontrado a forma perfeita de finalizar minha relação com o Wolverine. Mas três dias após decidir que precisava seguir em frente, assisti ao primeiro ‘Deadpool’, e pensei ‘nossa, esse é um mundo totalmente novo’”, ele diz à Folha, mencionando o filme lançado em 2016, um ano antes de “Logan”. “Percebi que o universo daquela trama poderia trazer à tona um novo lado do Wolverine e também de mim.”

É com Deadpool, um anti-herói boca-suja e sanguinolento, que Wolverine divide o protagonismo do novo filme. Na história, os dois demoram a se entrosar, mas precisam deixar as brigas de lado para enfrentar juntos a vilã Cassandra Nova, irmã de professor Charles Xavier, o líder dos X-Men.

“Brincamos com a ideia de unir esses personagens por uns cinco anos, até que há dois anos eu percebi que queria muito voltar e que não parecia certo não fazê-lo”, diz Jackman. “Nós cuidamos para que a volta do Wolverine seja justificada. Os fãs vão amar.”

Este é o terceiro filme do Deadpool, trazido às telas pelo ator americano Ryan Reynolds, que inaugurou um lado muito mais adulto dos filmes de herói. Os longas do anti-herói trazem tramas cheias de sangue, piadas de sexo, nudez e até menção a drogas.

O próprio Reynolds incorporou um pouco do jeito debochado do Deadpool. Após a explicação de Jackman, ele interrompe a entrevista e diz: “Essa razão que ele deu é muito mais bonita que a verdadeira. Hugh precisava de um emprego, na verdade, porque estava afundado em negócios envolvendo criptomoedas”, ele diz, fazendo cara de quem conta um segredo.

Jackman ri, e brinca que talvez ainda volte a trabalhar com as moedas digitais, um tipo de transição de segurança duvidosa que já fez muita gente perder dinheiro. “É, eu estava endividado”, ele completa.

GUILHERME LUIS / Folhapress

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