Um homem de 51 anos, cuja identidade será preservada, morreu, na noite desta quinta-feira (18), ao ser baleado por agentes da Polícia Militar depois de supostamente roubar um carro durante test-drive e tentar empreender fuga. O caso aconteceu na rodovia Anhnaguera, entre Ribeirão Preto e São Simão.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, registrado como homicídio decorrente de intervenção policial e roubo de veículo, o homem teria acessado uma concessionária da avenida Presidente Kennedy com a intenção de fazer um percurso para teste de um veículo SUV.
Durante o test-drive, o suspeito teria anunciado o roubo do veículo ao mesmo em que fazia menção de estar armado. O funcionário da concessionária ameaçado não ficou ferido.
Após consumação do crime, o homem tentou empreender fuga pela rodovia Anhanguera. Autoridades da Polícia Militar, já em conhecimento do crime, aguardavam pela passagem do suspeito pela base da polícia, localizada no km 305 da rodovia. O carro foi notado 45 minutos após a notificação do assalto.
Diante da passagem do motorista, o veículo passou a ser perseguido pelos agentes competentes. Foi dada ordem de parada por meio de sinais luminosos e sonoros, mas o suspeito não respeitou as determinações policiais e seguiu em alta velocidade, conforme indica o BO.
A fuga acabou frustrada nas proximidades do km 268, quando um cerco policial foi formado com o auxílio do trânsito lento. Neste momento, o homem teria desembarcado do veículo roubado com um revólver em mãos.
A arma teria sido apontada para a direção dos policiais. Por tal, os agentes efetuaram disparos e acertaram o suspeito, que morreu no local. A arma portada pelo indivíduo foi apreendida e deve passar por perícia.
O profissional da concessionária, que acompanhava o suspeito durante o test-drive, foi ao local e identificou o suspeito como autor do crime. Dentro do SUV, um celular foi encontrado, sendo o aparelho apresentado na delegacia.
No local, a Perícia constatou que 10 disparos foram efetuados contra o suspeito. Os policiais atingiram o homem no tórax, ombro, braço e cabeça. O corpo ainda deve passar por exames no IML (Instituto Médico Legal).
As armas portadas pelos policiais durante a ocorrência também serão periciadas, e o caso segue em investigação. Ninguém foi preso.