SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Rosa Magalhães, carnavalesca com o maior número de títulos no Sambódromo do Rio de Janeiro, foi a responsável pela cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. A professora, como era conhecida, morreu na noite de quinta-feira (25), aos 77 anos, na capital fluminense.
COMO FOI A CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
Cerimônia aconteceu no Maracanã e foi marcada por referências à cultura brasileira. O destaque, no entanto, foi a maior utilização de músicas típicas do Norte e Nordeste do país. Na festa de abertura, as canções cariocas tomaram conta.
Maiores citações culturais cariocas foram vistas logo no início da festa. Pessoas fantasiadas de araras azuis formavam pontos característicos do Rio de Janeiro, como os Arcos da Lapa, Cristo Redentor e o Ponto de Açúcar. No fim, elas se transformaram nos anéis olímpicos.
Com o fim do fogo olímpico, o Maracanã foi tomado pelo Carnaval de rua carioca. “Cidade Maravilhosa” e outras tradicionais marchas conduziram o penúltimo ato dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O último seria o entrar das escolas de samba do Rio, conduzidas pelo gari Sorriso e a modelo Izabel Goulart, transformando o estádio na Sapucaí, palco dos desfiles do Carnaval carioca.
ESCOLA DE BELAS ARTES E CARNAVAL
Formada em Pintura pela Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rosa continuou por mais alguns anos na instituição, como professora. Além dela, também vieram da EBA outras grandes figuras do Carnaval, como seu mentor Pamplona e a eterna dupla Lícia Lacerda. Um pouco a contragosto, ela reconheceu que a chamassem de “professora”.
Além de sete títulos e três vice-campeonatos no Carnaval, ela também recebeu outra grande honraria. Responsável pela diretoria de arte, cenografia e figurino da cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, a artista ganhou um Emmy, um dos prêmios mais importantes da televisão mundial, na categoria Figurino.
Redação / Folhapress