RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O Flamengo se prepara para a disputa do Mundial Sub-20, em agosto, no Maracanã. Parte da estratégia, que vem sendo traçada desde o título da Libertadores em março, é se adaptar ao pouco tempo com o elenco completo. A ideia do técnico Filipe Luís é ter o grupo o mais reforçado possível para a disputa e joias que hoje atuam pelo time de cima podem virar reforços.
O problema é que o time principal tem jogos importantes próximos. O Mundial acontece no dia 24 de agosto. Dois dias antes (22), o Fla sobre o morro e vai a La Paz decidir as oitavas da Libertadores com o Bolívar. No dia seguinte (25), os profissionais entram em campo novamente contra o Red Bull Bragantino, em casa.
Mesmo assim, vários jovens já fizeram esforço similar anteriormente. A tendência é que nomes como Lorran, Matheus Gonçalves e Rayan Lucas sejam utilizados.
O time sub-20 já está acostumado a não ter a “força máxima”. No título do Campeonato Brasileiro no ano passado, o time completou treinou apenas cinco vezes das últimas 45 sessões realizadas.
Do time titular que venceu o Brasileiro, somente dois se mantiveram na equipe que começou a final da Libertadores. A comissão técnica precisou fazer uma reconstrução em cinco meses e ainda vive esse processo com a chegada de Filipe Luís, que substituiu Mário Jorge.
Tite segue contando com cada vez mais garotos no time principal. O Flamengo volta a entrar em campo neste domingo, às 16h (de Brasília), contra o Atlético-GO.
BASE JÁ SE PREPARA PENSANDO NO CARIOCA
Além do Mundial, o planejamento das categorias de base já aponta para o Carioca. Virou rotina no clube iniciar o Estadual com garotos antes de o profissional entrar de vez na competição.
Por isso, o Flamengo mantém um elenco maior na categoria sub-20. A ideia é ter jogadores o suficiente para suprir as demandas do time de cima, especialmente quando Copinha e Carioca acontecem de maneira simultânea.
O sub-20 B também ajuda no processo. Em 2019, o Fla decidiu montar uma segunda equipe dentro da categoria para disputar as competições estaduais, enquanto a primeira prioriza os torneios nacionais, internacionais e o profissional. Nesse grupo, vários jogadores mais jovens começam a integrar o elenco para acelerar o amadurecimento.
ALEXANDRE ARAÚJO E LUIZA SÁ / Folhapress