RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Rebeca Andrade chegou à segunda medalha nos Jogos Olímpicos de 2024 prata no individual geral e bronze por equipes da ginástica artística, e quer mais. A ginasta ainda vai disputar mais três finais e pode se tornar a maior medalhista olímpica do Brasil. Ela disse que está “vivendo Paris” e aproveitando cada momento do torneio.
“Eu acho que está sendo a primeira competição em que consigo assistir todas as meninas, porque normalmente eu fico mais fechada, não olho muito. Eu estou vivendo Paris, então eu estou aproveitando cada momento, e está sendo demais poder torcer, vibrar e voltar com mais uma medalha”, declarou Rebeca Andrade.
Rebeca se tornou a mulher brasileira com mais medalhas na história das Olimpíadas. Com a prata no individual geral em Paris, a ginasta chegou a quatro pódios, ultrapassando Fofão (ex-jogadora de vôlei) e Mayra Aguiar (judoca).
A ginasta terá chances de ampliar o recorde ainda em Paris. Rebeca disputará três finais em aparelhos: trave, solo e salto, e admite que é um objetivo conseguir novas marcas.
“Ah, eu penso, não vou mentir Porque eu quero estar no pódio, mas o resultado é consequência. Eu tenho que fazer a minha parte para estar lá. Eu preciso fazer a minha parte. E esse é o foco”, assume Rebeca Andrade.
O QUE MAIS ELA DISSE
Apoio em Paris, após medalhas em Tóquio, quando os Jogos não tiveram torcida. “Ah, é muito bom, porque eu sempre quero orgulhar minha mãe. Eu sei que ela já sente orgulho de mim fazendo qualquer coisa, mas eu vivo ginástica. Isso aqui é a minha vida, então ela estar me assistindo, estar aqui torcendo por mim, orando e pedindo para que dê tudo certo, é maravilhoso. Acho que a melhor pessoa que poderia estar aqui é a minha mãe. Eu estou muito orgulhosa de ter feito tudo certo”.
Incentivar outras meninas. “Todo mundo quer vencer, todo mundo quer estar no pódio, mas é muito legal saber que, por mais que você queira vencer, as outras também estão torcendo por você e você também está torcendo por elas. Eu acho que o esporte é isso: é você levantar a pessoa que está ali do seu lado, mas também não perder o seu. Estar concentrada ali no seu, mas vibrar, torcer e ficar grata pela pela outra também. Eu acho que o meu grupo foi sensacional, a gente se ajudou bastante, na torcida mesmo, e foi demais. Acho que foi a primeira, tá sendo a primeira competição onde eu consigo assistir todas as meninas, porque, normalmente, eu fico mais fechada, não olho muito. Eu estou vivendo Paris, então estou aproveitando cada momento, e está sendo demais poder torcer, vibrar e voltar com mais uma medalha”.
Redação / Folhapress