Piso ecológico volta a ser instalado na pista interna da Lagoa do Taquaral

João Lucas Dionisio
João Lucas Dionisio
Jornalista, pai, chefe de redação na Thathi Record e editor executivo do THMais.
Crédito: Fernanda Sunega
Crédito: Fernanda Sunega

A instalação de piso ecológico foi retomada na Lagoa do Taquaral (Parque Portugal) há cerca de 10 dias, pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos. Até esta sexta-feira, 2 de agosto, o novo trecho de pavimento chegou a 120 metros lineares, desde que foi reiniciada. A obra está na altura da Concha Acústica e seguirá até completar toda a extensão da pista interna do parque, que tem a maior parte de terra.

A obra é necessária para evitar um novo assoreamento da lagoa e garantir mais mobilidade e acessibilidade aos frequentadores do parque. No total, a pavimentação da pista toda vai abranger aproximadamente 2,3 mil metros lineares, com largura média de 5 metros, e área total de 12 mil metros quadrados. A Lagoa do Taquaral está com piso intertravado em cerca de 1, 2 mil metros lineares.

O secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, explica que o uso do pavimento ecológico evita que o saibro (material argiloso, com areia grossa e pedaços de pedra), que compõe a pista de terra, seja levado pela água da chuva para dentro da lagoa e cause o assoreamento.

“Quando chove, o material do solo é levado para a lagoa. O assoreamento compromete a vida aquática da lagoa, porque falta oxigênio na água. A instalação do piso intertravado evita que isso aconteça e garante a qualidade da água e proporciona mais conforto e acessibilidade aos frequentadores do parque”, explica o secretário.

Com o piso ecológico, há melhora da mobilidade para todas as pessoas que circulam pelo parque, especialmente para quem tem alguma dificuldade de locomoção, usa cadeira de rodas, carrinhos de bebê, entre outras situações.

Desassoreamento

A lagoa do parque passou por desassoreamento em 2016. O trabalho foi feito em parceria com o governo do Estado e levou nove meses. Foram retirados 63 mil metros cúbicos de sedimentos e transportados em 6 mil caminhões ao aterro sanitário Delta A.

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