PARIS, FRANÇA (UOL/FOLHAPRESS) – A medalha de ouro de Bia Souza foi a terceira das mulheres em quatro Olimpíadas. Antes dela, Sarah Menezes e Rafaela Silva tinham obtido o maior lugar no pódio em Londres-2012 e Rio-2016.
Perguntada sobre isso, Bia disse que era um dado “interessante”
“Não sei. Mas acho que a gente cada dia está mostrando mais a força da mulher. A força que a mulher tem diariamente. Colocando o nome no topo. E eu acho que é só mais um passo para o nosso crescimento. Para a nossa evolução. E como inspiração para todas as mulheres”, disse ela.
A judoca brasileira tem como técnica na seleção justamente Sarah Menezes, a primeira medalhista feminina de ouro do judô. A técnica, no entanto, ressaltou que cada conquista tem um aspecto individual que não tem necessariamente a ver com um contexto das mulheres do judô.
“Eu acredito na pessoa individual, né? odo mundo está aqui e tem chance de ser campeã, e essas três fizeram história dentro do Judô Feminino. Então, assim, eu acredito que a mente foi forte, foi persistente, até conquistar a realização”, contou Sarah.
Mas Sarah entende que há uma colaboração entre todos os judocas brasileiros, e referências do que foi feito corretamente para passar adiante.
“Sim, como a gente faz muitos treinamentos internacionais, a gente acaba ajudando um e o outro, e eu, quando era atleta, fazia muito isso com as minhas companheiras de equipe, né?”, contou.
Para Bia Souza, é importante se inspirar em outras atletas anteriores que já ganharam o ouro ou tiveram carreiras significativas no judô. Citou Rafaela Silva.
RODRIGO MATTOS E PAULO FAVERO / Folhapress