Zé Roberto lembra ex-auxiliar e faz alerta sobre dominicanas: ‘perigosas’

PARIS, FRANÇA (UOL/FOLHAPRESS) – Apesar de a seleção feminina de vôlei estar com 100% de aproveitamento nas Olimpíadas de Paris, o técnico José Roberto Guimarães afastou qualquer favoritismo do Brasil para o duelo contra a República Dominicana, pelas quartas de final, na terça-feira (6).

Zé Roberto ressaltou que as dominicanas conhecem bem a seleção e lembrou que o treinador adversário, o paulistano Marcos Kwiek, foi o seu auxiliar na equipe nacional durante quatro anos.

“Marquinhos [Marcos Kwiek] trabalhou com a gente até 2007, conhece a gente. Acho o adversário mais difícil que nós tínhamos de pegar, porque é quem mais nos conhece”, explicou Zé Roberto.

Marcos Kwiek foi assistente de Zé Roberto na seleção feminina entre 2003 e 2007. Ele deixou o cargo para assumir o comando da seleção dominicana.

Zé Roberto citou ainda jogadoras do país adversário que atuaram no Brasil. Ele apontou as irmãs Brayelin (ponteira e oposta) e Jineiry Martínez (central), além da líbero Brenda Castillo, por exemplo.

“Sabemos o quanto essas meninas da República Dominicana são boas de bola, o quanto esse time é [bom de bola]. Olha a maneira como eles classificaram: ganharam da China lá, ganharam dos Estados Unidos. É um time que incomodou todo mundo. Elas jogaram no Brasil, conhecem as jogadoras brasileiras. O Marquinhos trabalhou com a gente até 2007, conhece a gente. Acho o adversário mais difícil que nós tínhamos de pegar, porque é quem mais nos conhece”, disse.

“É um time que vai exigir muito da gente. É lógico que vamos ter de correr, mas eu não vejo o Brasil como o favorito. Eu não vejo dessa forma. É difícil jogar contra elas. A Peña ainda joga no Brasil, as Martinez jogaram até o ano passado. A Castillo jogou no Brasil… É muito perigoso”.

Ele também disse que tinha preocupação em relação ao horário do jogo. “Eu estava muito preocupado que o jogo fosse às 9h (de Paris, 4h de Brasília), porque a gente jogou hoje às 21h. Às 13h (de Paris, 8h de Brasília) é um pouco melhor, porque a gente treina amanhã ainda. Um treino em função da Dominicana, e depois vamos seguindo.”

Zé Roberto também destacou os pontos fortes da adversária.

“Jogo mais físico? “Um pouco. Só que elas têm uma oposta que é a canhota, a Gaila. Joguei contra agora na Turquia, de força, de potência e canhota. A Martinez, ponteira, é uma jogadora que também de força, de pegar alto, tem um bom volume. A irmã, que é uma central que ataca muito bem. Peña, que fez um jogo ontem contra a Holanda sensacional. E outra, eles estão com um dia a mais de folga. Não conseguiram treinar em função da gente ainda, porque a gente não sabia quem passava, mas já podia estar estudando.”

PAULO FAVERO / Folhapress

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