Após polêmica, Alemanha vence triatlo misto por 1s; Brasil fica em oitavo

PARIS, FRANÇA (UOL/FOLHAPRESS) – A Alemanha é campeã olímpica do revezamento misto do triatlo. Em uma prova marcada pela disputa intensa com Grã-Bretanha e Estados Unidos, em cenários icônicos de Paris, a decisão do ouro aconteceu apenas na reta final. A vantagem das alemãs para as rivais foi de 1s; a prata foi decidida no photo finish e ficou com os EUA, enquanto a Grã-Bretanha terminou com o bronze.

O Brasil ficou na 8ª posição, a melhor da história do esporte em provas olímpicas, superando a 10ª posição de Miguel Hidalgo, na prova individual da semana passada.

Depois de muita polêmica, dúvidas sobre a qualidade da água do rio Sena e da desistência da equipe da Bélgica na véspera, 15 times disputaram a prova, que foi a última do programa do triatlo nos Jogos Olímpicos.

No dia 31 de julho, Paris recebeu as disputas masculinas e femininas, que chegaram a ser adiadas pela má qualidade da água do Sena, sobretudo depois das chuvas na capital francesa.

A equipe brasileira começou sua prova com Miguel Hidalgo. Décimo colocado na prova individual, ele foi bem na natação no rio Sena e saiu da água em segundo lugar, mas não conseguiu manter o ritmo no ciclismo e na corrida. Hidalgo terminou seu trecho na 11ª posição.

A segunda perna do revezamento ficou a cargo de Djenyfer Arnold. Ela foi a mais rápida na etapa de ciclismo e conseguiu entrar no pelotão que perseguia a líder, a britânica Georgia Taylor-Brown, campeã olímpica da prova em Tóquio-2020.

A brasileira fechou sua participação com o quinto melhor tempo geral entre as participantes, deixando o Brasil em sétimo, a 20s da liderança, disputada metro a metro por Alemanha e Grã-Bretanha.

O terceiro da equipe na disputa foi Manoel Messias. Ele fez o 11º tempo na etapa de natação e perdeu contato com o pelotão do terceiro ao sexto colocados, que brigavam pela medalha de bronze. Messias começou a corrida na oitava posição, disputando com a equipe espanhola — terminou em nono, a 43s da liderança e a 23s da briga pelo bronze.

Quem fechou o revezamento brasileiro foi Vittoria Lopes, que deu show nas águas do Sena, recuperando quatro posições. O Brasil começou o ciclismo em 5º, ainda com o sonho de uma medalha de bronze.

Mas o ótimo desempenho da norte-americana Taylor Knibb no ciclismo praticamente fechou o pódio: ela foi para cima das líderes e entrou na briga pela vitória.

Com Vittoria, a equipe brasileira se manteve no segundo pelotão, brigando com França, Portugal Itália e Suíça. Em seu melhor resultado, o time cruzou a linha com o oitavo lugar.

THIAGO ARANTES / Folhapress

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