PARIS, FRANÇA (UOL/FOLHAPRESS) – Após conquistar a medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris na modalidade do skate park masculino, o skatista brasileiro Augusto Akio desabafou sobre suas condições físicas, superação, amigos, família, e citou até mesmo como a acupuntura ajudou nessa conquista.
Na entrevista para a TV Globo após a conquista da medalha de bronze, o skatista Augusto Akio, em um momento de muita emoção, agradeceu pessoas que “deram suporte e incentivo para chegar e fazer a coisa que mais ama na vida”, sendo pessoas da família ou até mesmo organizadores de campeonatos de skate.
Akio citou que estava sendo preparado para chegar a esse momento, e estar nele “pelos amigos do dia-a-dia e pela família”. E revelou que sua mãe e seu avô fizeram tratamento com acupuntura para se recuperar de lesões no skate, em que o “Japinha”, como é conhecido, concluiu com “o skate é muita pancada”.
Em um momento de emoção, o paranaense de 23 anos se lembrou até mesmo de quando ganhou o seu primeiro skate, comprado em um supermercado, ressaltando que chegou a medalha de bronze também pelos seus valores pessoais.
“É agradecer até aquelas pessoas que, mesmo indiretamente, fizeram parte da minha caminhada. Cheguei aqui com muito esforço, é mérito meu, mas essa medalha também é dos organizadores de eventos que fizeram campeonatos de skate que eu participo desde criança. Eles me construíram como um atleta”, afirmou Akio após a conquista.
“Eu estava sendo preparado para chegar em um momento deste e estar aqui não só por mim, mas pelos meus amigos do dia a dia, pela minha família, que sempre me apoiou, especialmente para minha mãe, meu avô. Eles me fizeram tratamento com acupuntura e me impediram que eu ficasse muito tempo afastado do esporte devido às lesões, o skate é muita pancada.”
E continuou:
“É pelas pessoas que acreditaram em mim, que me deram suporte e incentivo para eu chegar aqui e fazer a coisa que mais amo na vida, é o que sei fazer de melhor. Isso vai além. É uma parada que estou aqui pelos meus valores. Meu primeiro skate era de mercado e eu adorei, como eu adorei aquilo.”
Redação / Folhapress