Polícia faz operação contra suspeitos de assassinatos que trabalhariam para o Jogo do Bicho em RJ

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Delegacia de Homicídios da Capital cumpre nesta quinta (8) um mandado de prisão e outros 32 de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento em assassinatos no Rio de Janeiro que teriam ligação com o Jogo do Bicho, de acordo com as investigações.

Entre os alvos de mandados há 12 policiais militares. A Corregedoria da corporação apoia a ação.

O alvo principal de prisão é um homem apontado como o responsável pelo monitoramento de uma vítima morta em junho deste ano, na Vila Isabel, zona norte do Rio. Já na casa de outros suspeitos de integrar a quadrilha forma encontrados dinheiro, arma e máscaras que seriam usadas em crimes.

Segundo a polícia, o suspeito aparece em imagens em uma motocicleta desde as primeiras horas do dia em que o crime fora praticado. A vítima foi morta a tiros após quase 12 horas de monitoramento. A suspeita é a de que a vítima teria desviado dinheiro de máquinas caça-níqueis de seus bares. As máquinas, por sua vez, eram disputadas por dois bicheiros.

Outra vítima do grupo seria o advogado Rodrigo Marinho Crespo, morto a tiros próximo da OAB-Rio, no centro do Rio. A motivação do crime seria o interesse do advogado em entrar no ramo de exploração de jogos online. A morte do advogado teria sido encomendada por um bicheiro que atua em Duque de Caxias e na zona sul da cidade.

Durante a operação desta quinta, os agentes também cumprem mandados de busca e apreensão, expedido pela 1ª Vara Criminal da Capital, contra policiais militares que estão envolvidos na morte do miliciano Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinho Catiri, e de seu segurança, Alexsandro José da Silva, em novembro de 2022.

Segundo a polícia, os alvos dos mandados são integrantes de uma organização criminosa que comercializa cigarros e jogos de azar.

BRUNA FANTTI / Folhapress

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