SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Há quase 20 anos, Regiane Alves fazia sucesso com a personagem Belinha em “Cabocla” (Globo). Como nos folhetins clássicos, ela se apaixona uma pessoa de uma família rival -no caso, por Neco, interpretado por Danton Mello.
A atriz relembrou momentos marcantes dos bastidores da novela, gravada nos interiores de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A obra será reprisada no Edição Especial, após o Jornal Hoje na programação da emissora.
Regiane contou que a turma da novela se esbaldava nas comidas servidas nas fazendas onde eram gravadas as cenas. “A gente fazia viagem para Bananal [interior de São Paulo]. Eu lembro que a gente sempre gravava cenas de almoço, ou café, ou jantar. Aí o Tony Ramos engordou, a Patrícia Pillar engordou, eu engordei”, contou ela. “Nossa, como a gente comia!”.
A atriz disse que o elenco, que conta também com Daniel de Oliveira, Vera Holtz e Vanessa Giácomo, ainda mantém contato: “Até hoje a gente tem um grupo de WhatsApp em que conversamos, trocamos informações, comentamos”.
Regiane confessa que conseguiu disfarçar bem uma insegurança: as cenas em andava a cavalo –boa atriz que é, não deixava transparecer: “Eu falava, meu Deus, andando no meio do mato, com medo… Mas com sorriso na cara, como se nada tivesse acontecido”.
Para ela, “Cabocla” foi uma novela difícil de ser feita, “mas aconteciam coisas muito boas, que deixaram na gente as melhores lembranças. Minha sensação sempre vai ser a de nostalgia, de um dos melhores momentos da minha vida, da minha carreira.”
“Cabocla” foi exibida em 2004 na Globo, como segunda versão da obra de Benedito Ruy Barbosa, escrita pelas filhas do autor, Edmara e Edilene Barbosa. A trama gira em torno do amor da cabocla Zuca (Vanessa Giácomo) e do jovem advogado carioca Luís Jerônimo (Daniel de Oliveira), entremeada por disputas políticas. A novela vai ao ar no Edição Especial na Globo, substituindo “Cheias de Charme”.
LUÍSA MONTE / Folhapress