A Justiça de Lorena decretou a prisão preventiva do líder de um esquema de pirâmide financeira após pedido apresentado pelo Ministério Público de São Paulo. A decisão judicial é da última sexta-feira (9). A fraude fez centenas de vítimas e gerou prejuízo de aproximadamente R$ 300 milhões.
O investigado foi denunciado no dia 2 de agosto por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Outras duas pessoas da mesma famílias também são acusadas por fazer parte do esquema fraudulento.
De acordo com o promotor Raphael Braga, dois irmãos abriram uma empresa em 2017 e, por meio dela, passaram a realizar ofertas públicas de investimentos com promessa de retornos financeiros incompatíveis com aqueles praticados pelo mercado, atraindo grande número de pessoas dispostas a ter ganhos com renda passiva mensal com baixo risco.
Pirâmide financeira
Após a entrada dos supostos investimentos, os denunciados passavam os valores para contas pessoais e para a pessoa jurídica. A fraude utilizava também uma empresa de financiamento, composta pelo sobrinho dos outros dois investigados. Ele atuava nas movimentações bancárias do grupo.
Ao apresentar a denúncia, o Ministério Público exigiu que a sentença imponha aos envolvidos o dever de indenizar todas as vítimas e de pagar R$ 1 milhão cada um pelos danos morais coletivos.