O até então, membro do Conselho Municipal de Políticas LGBT+ (CONLGBT) de Santos, de 24 anos, acusado de oferecer sexo oral à um menino, de 13, dentro do banheiro de um shopping da cidade, em junho, foi indiciado por tentativa de estupro de vulnerável pela Polícia Civil. O inquérito já foi finalizado e relatado ao Poder Judiciário.
Na data dos fatos, no dia 6 de junho, a vítima estava com a mãe passeando pelo empreendimento, situado no bairro Gonzaga, quando foi ao banheiro. Ao entrar no sanitário, foi abordado pelo homem, que perguntou ao menino se ele podia fazer sexo oral nele. Momento em que ele saiu correndo do local, e contou para a mãe.
De acordo com uma publicação da genitora do garoto em uma rede social, diversos vendedores de lojas do shopping falaram que era constante os casos de assédio do mesmo rapaz com outros clientes do estabelecimento.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o caso foi investigado por meio de inquérito policial instaurado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade e relatado à Justiça no dia 1 de julho, com um indiciamento.
Antes de ser indiciado, o rapaz acusado foi chamado para prestar depoimento e negou o assédio. Por se tratar de crime contra crianças e adolescentes, o processo irá tramitar em segredo de justiça, portanto, as informações são restritas às defesas das partes.
Por meio de suas redes sociais, na época dos fatos, o CONLGBT, onde o acusado era membro, se manifestou sobre o caso, e informou que o conselheiro pediu afastamento e já não exerce mais suas funções no Conselho. Ainda de acordo com a publicação, a entidade “repudia veementemente qualquer forma de comportamento ilícito ou desrespeitoso, seja LGBTQIA+ ou não”.