Ricardo Santana dos Santos, de 49 anos, garçom que atuava em uma pizzaria localizada no bairro Gonzaga, em Santos, morto à tiros por colega de trabalho, foi enterrado na terça-feira (13), mas sua família não foi encontrada para estar presente.
O sepultamento aconteceu no cemitério da Areia Branca, na Avenida Nossa Senhora de Fátima. A cerimônia foi custeada pelos donos do estabelecimento, que teriam tentado encontrar os parentes do funcionário, sem êxito. Os empresários arcaram com as despesas afim de proporcionar uma despedida digna à Ricardo.
Rafael Pereira da Silva, de 36 anos, que também atuava como garçom ficou foragido por cerca de 24 horas, após ter matado o colega de trabalho. Ele foi localizado e capturado no telhado de uma escola estadual em São Vicente no domingo (11).
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O homem afirmou à Polícia Militar que a motivação do crime foi vingança por uma importunação sexual que o outro havia cometido contra uma amiga.
Durante o interrogatório, Rafael teria dito que Ricardo havia passado a mão nas partes íntimas de uma amiga dele no dia 7 de agosto. A Polícia Civil trabalha tratando o crime como premeditado, pois o atirador já havia procurado a vítima em casa antes de ir ao restaurante.
Crime
O caso aconteceu por volta das 19h de sábado (10), em uma pizzaria na Rua Tolentino Filgueiras, no bairro Gonzaga. Rafael atirou contra o colega de trabalho, Ricardo Santana dos Santos, de 49 anos, dentro do estabelecimento comercial.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou a morte da vítima ainda no local.
O estabelecimento se manifestou através de uma nota em suas redes sociais que diz, “Infelizmente nesta noite, fomos surpreendidos com uma tragédia. Ainda não temos todas as respostas sobre o ocorrido, mas estamos colaborando intensamente com as autoridades responsáveis para esclarecimento dos fatos. Também estamos dando todo amparo e suporte aos familiares. Lamentamos o ocorrido e pedimos a compreensão e respeito de todos nesse momento”.