Centro de SP tem umidade do ar próxima a índice de deserto; veja como se proteger

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A baixa umidade relativa do ar no centro de São Paulo atingiu índice próximo ao de um deserto nesta segunda-feira (19). De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da prefeitura, a medição na região da praça da Sé foi de apenas 13,5%.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o nível ideal para o organismo humano é de ao menos 60%. A umidade do ar a 10%, por exemplo, é um nível compatível ao do deserto do Saara.

Segundo o órgão municipal, a menor umidade relativa do ar absoluta registrada neste ano na cidade, também na Sé, foi de 13,2%, no domingo (18). A menor média, de toda a cidade, ocorreu sábado (17), com 20,5%.

De acordo com o CGE, a Defesa Civil municipal decretou estado de alerta para a baixa umidade relativa do ar às 14h25 desta segunda, com os menores índices oscilando até 20%.

No domingo, a capital paulista teve a maior temperatura deste inverno, com 32,5°C de máxima. A medição foi feita pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), na estação convencional do Mirante de Santana, na zona norte do município.

Nesta segunda, a máxima foi de 32,3°C, conforme medição automática na mesma estação. O índice ainda será atualizado manualmente à noite.

Desde 1961, quando há dados disponíveis da série histórica, as maiores máximas para o mês de agosto no município foram naquele ano e em 2021, com 32,8°C,

Nesta segunda-feira, o Inmet emitiu o alerta laranja, de perigo, para baixa umidade dor ar em áreas do Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Além disso, o alerta vale para todo o estado de Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Nessas regiões, a umidade do ar deve ficar entre 12% e 20%.

Uma onda de calor chegou na sexta-feira (16) ao estado elevando as temperaturas para acima dos 30°C e derrubando os níveis de umidade do ar, efeitos de um bloqueio atmosférico aliado a uma massa de ar seco.

Por causa do tempo seco, a qualidade do ar na região metropolitana de São Paulo foi classificada como ruim pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) nesta segunda-feira. Esse é o nível intermediário na escala que considera o índice de poluentes e é composta por cinco fases: boa, moderada, ruim, muito ruim e péssima.

Além do ressecamento das vias aéreas, a poluição acaba piorando as doenças respiratórias. Por isso, a indicação é de as pessoas abusarem da hidratação e evitarem ficar expostos diretamente ao sol entre 11h e 16h.

Redação / Folhapress

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