SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A onda de calor e o tempo seco, que fez a cidade de São Paulo registrar no último domingo (18) o dia mais quente do inverno e baixos índices de umidade comparáveis a de um deserto, deverão continuar até a próxima sexta-feira (23).
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a temperatura máxima nas tardes dos próximo dias deve variar entre 29°C e 32°C.
O órgão federal emitiu nesta segunda-feira (19) um alerta de perigo praticamente todo o estado de Paulo por causa da onda de calor quando as temperaturas ficam ao menos 5°C acima da média para o período válido até quarta-feira (21).
A onda de calor chegou na sexta-feira (16), ao estado elevando as temperaturas para acima dos 30°C e derrubando os níveis de umidade do ar, efeitos de um bloqueio atmosférico aliado a uma massa de ar seco.
Nesta segunda-feira, a Defesa Civil estadual emitiu 16 alertas, via SMS, para risco de incêndio florestal em São Paulo o órgão registrou fogo em vegetação em ao menos cinco municípios.
A umidade relativa do ar medida pelo CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Prefeitura de São Paulo, caiu para 13,5% na tarde desta segunda na região central da capital paulista.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o nível ideal para o organismo humano é de ao menos 60%. A umidade do ar a 10%, por exemplo, é um nível compatível ao do deserto do Saara.
Nesta terça, informa o CGE, o predomínio de sol mantém a temperatura elevada, com máxima prevista de 30°C. Entre o fim da tarde e a noite, entretanto, a entrada da brisa marítima pode aliviar o calor e elevar os percentuais de umidade.
Da onda de calor para a de frio. De acordo com a Climatempo, a partir da próxima quinta-feira (22), uma frente fria de característica continental, associada a um ciclone extratropical no mar, vai avançar sobre o país.
Assim, a partir do fim de semana,. há a chance de a temperatura ficar cerca de 3° abaixo da média na cidade de São Paulo. Essa onda de frio também poderá provocar chuva e colocar fim aos baixos índices de umidade do ar.
Redação / Folhapress