PM prende segundo suspeito pela morte de idoso em imóvel nos Jardins, em SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Policiais militares prenderam o segundo suspeito pelo assassinato de Carlos Alberto Felice, 77. O idoso foi encontrado morto na noite de 16 de julho na garagem da casa em que ele morava no Jardim Europa, área nobre da zona oeste de São Paulo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o homem foi preso na última sexta-feira (16), após o roubo de um carro na Vila Clementino, zona sul da capital. Após consultas nos sistemas policiais foi verificado que ele era procurado pela 1ª Delegacia de Investigações sobre Roubo e Latrocínio do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), unidade responsável pela investigação da morte de Felice. O idoso vivia sozinho na casa.

Um outro suspeito já havia sido preso por policiais civis. A polícia trata o caso como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.

A motivação, ainda segundo a apuração, teria surgido de um boato de que a vítima guardava R$ 3,5 milhões em casa após a venda do imóvel, o que não se confirmou. As investigações apontaram que o idoso havia recebido apenas R$ 350 mil da venda, no ano passado. O restante seria pago apenas após Felice quitar dívidas, como IPTU. A casa teria sido vendida por R$ 4,5 milhões.

O valor milionário havia sido mencionado por um sobrinho de Felice durante o registro do boletim de ocorrência e ajudou a polícia na investigação.

Segundo o relato do sobrinho para os policiais, enquanto estava na rua tentado falar com o tio, um homem se aproximou e disse ser amigo de Felice havia mais de 30 anos. O homem, que não se identificou, contou que a vítima havia vendido a casa e que estaria com um “bom dinheiro lá dentro”.

O sobrinho havia ido até o local após sua mãe, irmã da vítima, ter recebido de um amigo a informação de que o Felice não tinha ido à igreja. O amigo teria tentado contato com Felice por telefone, sem sucesso.

O sobrinho ligou para o advogado de Felice, que confirmou a versão do suposto amigo.

AJUDANTE DE PEDREIRO FOI O PRIMEIRO PRESO

O primeiro homem preso trabalhava em uma obra ao lado da casa de Felice. Investigadores já estavam atrás dele e o prenderam quando ele chegou ao serviço no dia 24.

A principal linha da investigação é que o boato tenha atraído o pedreiro. “Falaram que o idoso tinha dinheiro e ele foi lá praticar esse tipo de crime”, disse à Folha o delegado Fabio Pinheiro, diretor do Deic.

A polícia trabalha com a hipótese de que a vítima tenha sido morta no dia 12 de julho.

De acordo com o boletim de ocorrência, Felice teve os pés e as mãos amarrados com fio elétrico. Ele também tinha sinas de violência na cabeça.

Redação / Folhapress

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