Governo de SP libera consumo de moluscos em Ilhabela e São Sebastião

Governo de SP libera consumo de moluscos de Ilhabela e São Sebastião
(Foto: Governo SP)

O Governo de São Paulo liberou o consumo e a retirada de moluscos bivalves, como mariscos, mexilhões e ostras vindos dos cultivos de Cigarras em São Sebastião e Itapema em Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo, nesta segunda-feira (19).

Na semana passada, o consumo de mexilhões cultivados em São Sebastião, deixou de ser recomendado pelo Governo de SP, após detecção da proliferação de uma microalga que pode produzir uma toxina representando risco à saúde pública.

A decisão acontece após análise de resultados dos materiais obtidos em coletas realizadas nos últimos dias 13 e 14 de agosto pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), através da sua Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), e reverte a suspensão de consumo e comércio de moluscos bivalves provenientes de fazendas marinhas dessas áreas monitoradas.

Ainda segue a suspensão da retirada dos moluscos em: Toque Toque em São Sebastião, nas áreas de Ubatuba e Cocanha em Caraguatatuba, regiões que não tiveram materiais coletados.

A suspensão do consumo e venda de moluscos bivalentes no estado ocorreu após relatórios de ensaio de amostras de água coletadas pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP, no período de 28 de julho a 5 de agosto, que detectaram a presença de biotoxinas produzidas por microalgas marinhas acima do valor máximo permitido.

Desde 2021 foi implementado um Plano de Contingência para Gestão Integrada de Riscos Associados a Florações de Microalgas Tóxicas em Águas do Litoral Paulista, pelo governo paulista e que, em função da descoberta de microalgas tóxicas, foi acionado e proibiu o comércio, por meio da interdição cautelar, dos estoques de moluscos bivalves como o marisco e ostras disponíveis nos estabelecimentos comerciais no estado de São Paulo.

Novas coletas serão realizadas a fim de alcançar o monitoramento de todas as áreas de cultivo do litoral paulista. De acordo com o Governo, condições climáticas e dificuldade de acesso impediram a coleta e análise de todas as áreas monitoradas.

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