Homem é preso acusado de agredir a companheira em Birigui

Um homem de 52 anos, que se apresentou como pedreiro, foi preso na noite de terça-feira (20) em Birigui (SP), pela lei Maria da Penha, acusado de ameaçar e agredir a companheira dele, uma aposentada de 65 anos. Os policiais militares que atenderam a ocorrência foram recepcionados pela vítima, que estava no portão da Casa.

Ela disse que estava dormindo quando o companheiro dela chegou em casa. Ele teria arrombado a porta da frente e enquanto ela dormia, foi até o quarto, colocou uma faca no pescoço dela e ameaçou matá-la. Por fim, a mulher disse que teria sido agredida com socos na cabeça e pelo corpo.

Quando os policiais chegaram ao local, o investigado estava na cama, dormindo tranquilamente. Ao ser acordado ele não teria apresentado nenhuma reação de agressividade e negou ter agredido ou ameaçado a companheira de morte.

O casal foi apresentado neste plantão policial, onde a aposentada confirmou as agressões e ameaças. Ela contou que convive com o companheiro há 39 anos, mas não tem com ele e sobrevive de auxílio-doença.

Já o investigado não trabalha, de acordo com ela, e faria uso de bebida alcoólica e drogas. Além disso, teria sido preso por tentativa de homicidio em Assis e ela teria sido ameaçada e agredida fisicamente anteriormente, tendo registrada outras ocorrências contra ele por violência doméstica.

Na delegacia, a vítima relatou que o casal teve uma discussão durante a noite e o companheiro a teria ameaçado de morte. Nessa versão, ele teria encostado a faca nas costas dela e depois a agredido com socos na cabeça.

Durante depoimento, a mulher representou criminalmente contra o acusado por ameaça e lesão corporal e solicitou a medida protetiva de urgência, com fixação do limite de distância. O investigado negou ter ameaçado e agredido a companheira, porém, teve a prisão em flagrante confirmada pelo delegado que presidiu a ocorrência.

Ele levou em consideração que a vítima já havia registrado outras três ocorrências envolvendo violência doméstica supostamente praticadas por ele. Após ser ouvido o investigado permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia.

Já a vítima seria apresentada pelos policiais militares no pronto-socorro municipal para receber atendimento médico.

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