SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Chove na cidade de São Paulo. Isso não acontecia desde 10 de agosto, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da prefeitura. Ou seja, há 14 dias. A chuva ocorre com moderada intensidade entre as regiões norte e central. No restante da capital, ela é fraca.
Nesse período seco, os paulistanos enfrentaram uma onda de calor, com umidade do ar próxima a índice de deserto, e foram atingidos por uma nuvem de fumaça resultante de queimadas no interior do estado.
A precipitação deste sábado (24), porém, é perigosa. Devido às altas temperaturas e pouca umidade, houve forte concentração de gases poluentes na atmosfera. Quando chove, eles descem, causando a chuva ácida.
Caindo no solo, essa chuva provoca diversos danos em plantas, construções e seres humanos –afetando a função pulmonar e causando dificuldades respiratórias. Ela, porém, também deve dissipar as partículas poluentes.
As temperaturas devem cair significativamente a partir deste sábado em São Paulo, fazendo com que as mínimas cheguem aos 7°C na Região Metropolitana e 2°C na Serra da Mantiqueira, local mais gelado deste período, com condições de geada. O frio deve permanecer até o início da próxima semana.
Isso ocorre pela chegada de uma frente fria do sul do Brasil. Na capital, a mínima durante a manhã deste domingo (25) deve ser de apenas 8°C, com a máxima de 16°C.
Já a manhã de segunda (26) deve ser ainda mais gelada, com os termômetros na casa dos 5°C. A máxima deve igualar o domingo.
Redação / Folhapress