A expectativa de vida entre paulistas natos é menor do que a de cidadãos nascidos em outros Estados

Levantamento da Fundação Seade analisa de onde vieram os falecidos em território paulista

Capital concentra maior parte da população do Estado – Foto: Divulgação/Diogo Moreira/máquinaCW/Governo do Estado de São Paulo

Segundo dados do Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), em 2023 foram registrados 333.787 falecimentos no Estado de São Paulo. A fundação analisou também a naturalidade dos que morreram no ano passado.

Dos falecimentos, 65% correspondem a pessoas nascidas no Estado; já 32% são originárias de outras unidades da Federação e 2% dos falecidos vieram de outros países.

Desses 6.834 óbitos de cidadãos estrangeiros, 35% vieram de Portugal, 15% do Japão, 10% da Itália e 10% da Espanha. Especialistas concordam que esses resultados confirmam o fluxo migratório do Estado ao longo do tempo.

Bater esses números com a data e a idade dos óbitos traz dados preocupantes: A expectativa de vida entre paulistas natos parece menor do que de cidadãos nascidos em outras unidades federativas ou em outros países.

Entre os estrangeiros, 92% dos falecidos possuíam mais de 60 anos. Esse porcentual cai para 80% entre os residentes vindos de outros Estados do Brasil, e chega em 72% considerando apenas paulistas.

**Texto por Jornal da USP