SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Aumento para nove o total de cidades com focos ativos de incêndio no estado de São Paulo, nesta terça-feira (3), de acordo com a Defesa Civil. Nesta segunda (2), durante a manhã, eram quatro os municípios nessa situação, no final do dia já tinha subido para sete.
As cidades que registram incêndios são: Jardinópolis, Dois Córregos, Pedregulho, São Simão, Pompeia, Piracicaba, Monte Alegre do Sul, Altinópolis e Cunha.
A Defesa Civil mantém monitoramento de outras 48 cidades que estão em alerta máximo para incêndios.
Um alerta de perigo potencial para baixa umidade do ar, válido para esta terça-feira (3), atinge toda a região Sudeste e parte do Sul, Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
O aviso foi feito pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) devido ao tempo seco.
Conforme o órgão federal, nesta regiões a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 30% segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), índices inferiores a 60% são prejudiciais à saúde.
Sem previsão de chuva, a umidade relativa do ar na cidade São Paulo poderá cair a 25% nesta terça, aponta o Inmet na capital paulista, a previsão é que os termômetros cheguem a marcar até 32°C.
O motivo é uma massa de ar seco e quente que predomina na maior parte das regiões Sudeste e Centro-Oeste, impedindo a formação de nuvens.
Com isso, aumentam as chances de queimadas. Segundo a Defesa Civil de São Paulo, apenas uma parte do litoral e alguns municípios do sul do estado não têm nenhuma classificação de risco de incêndio nesta terça, segundo mapa elaborado pela Defesa Civil paulista.
Há quatro estágios de avisos para riscos de incêndio: baixo (amarelo), alto (laranja), alerta (vermelho) e emergência (roxo).
De acordo com a Defesa Civil, esse mapeamento é uma das ferramentas usadas pelo órgão estadual para adotar ações preventivas com os municípios nas áreas de risco, como construção de aceiros faixas livres de vegetação em terrenos que funcionam como barreiras naturais contra a propagação do fogo e vistorias em locais atingidos pelas chamas anteriormente, além da divulgação de comunicados sobre o perigo à população.
FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress