Movimento anti-Augusto no Corinthians tem pacto para decidir novo presidente

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Movimento Reconstrução SCCP, que se mobiliza para tirar Augusto Melo da presidência do Corinthians, firmou um pacto para evitar racha no grupo: a escolha de um possível próximo mandatário só vai acontecer se o processo de impeachment prosperar.

O QUE ACONTECEU

Mário Gobbi, ex-presidente do clube e um dos porta-vozes do movimento, contou que o assunto é debatido nas reuniões para evitar que as “vaidades” individuais tomem conta do ambiente.

“O que nós conversamos muito antes de firmar esse clube, fazer isso, foi não falar de nomes, que aí já começa a racha antes de ter um pacto de, o nome que aflorar, todos vão apoiar até o fim da gestão. Quando chegar o período eleitoral, aí cada um vai seguir o seu grupo político, mas a gente vai governar juntos até o fim da gestão. Agora, no período eleitoral, todos vão seguir os compromissos dos seus grupos políticos”, disse Mário Gobbi, em entrevista ao UOL.

Na opinião de Gobbi, a aprovação do impeachment será facilmente aprovada pelo Conselho Deliberativo. Na última quinta-feira (5), o grupo formado por 90 conselheiros, que se diz apartidário, oficializou a campanha “anti-Augusto Melo” em coletiva.

“Eu vejo que o mais difícil passou. São 90 membros do Conselho que assinaram, isso representa um terço do Conselho. O processo está em andamento, agora se abriu para a defesa [do Augusto]. A decisão do presidente do Conselho [Romeu Tume Jr] foi um rito sumário, ou seja, o mais sério possível. Eu penso que pela conjuntura das coisas, eu estou otimista quanto a uma vitória no Conselho.”

Porém, não há uma previsão do ex-presidente do clube para a etapa que contempla os votos da assembleia geral de associados. Todos os sócios do Parque São Jorge votam para eleger um presidente ou para destituí-lo.

“Na assembleia geral não é possível prever nada, ainda é muito cedo. É um colégio grande, e, na última vez que a assembleia geral se reuniu, compareceram 4.500 sócios. Então, nisso ainda não dá para prever nada”, afirma Gobbi.

LIVIA CAMILLO / Folhapress

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