RIO DE JANEIRO, RJ, E SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Vini Jr teve nova jornada ruim na Data Fifa pela seleção brasileira, mas mostrou que tem lugar garantido.
Vini fez duas partidas ruins contra Equador e Paraguai, mas ficou em campo até o fim.
Na derrota para o Paraguai, Dorival apostou em Vini Jr mesmo diante de outra atuação discreta. Ele foi o único atacante que ficou até o apito final.
Rodrygo, que foi falso 9, ponta-direita e meia durante essa Data Fifa, deixou o campo e Vini ficou. Luiz Henrique, Lucas Moura, Estêvão e João Pedro entraram.
Essas foram mais duas apresentações apáticas de Vini Jr, que segue muito distante de repetir na seleção o futebol do Real Madrid.
O atacante admite que está devendo e que precisa de confiança para brilhar com a amarelinha. O tempo passa e essa reação não chega.
Sei do meu potencial, do que posso fazer pela seleção. Claro que está sendo um processo complicado. Quando a confiança não vem, os gols e assistências não vêm, fica complicado. Tenho que ajudar, nem sempre vou fazer os gols, mas posso ajudar mais. Não é tão fácil como parece. Sei o que represento para mim e todos que estão aqui. Passo tranquilidade aos demais, sei da minha responsabilidade. Temos que saber nos adaptar para ganhar os jogos, assim teremos mais confiança e tranquilidade para fazer jogadas e gols diferentes. É pedir perdão para a torcida que está do nosso lado. É um momento complicado Vini Jr, ao SporTV
Somando os jogos contra Equador e Paraguai, Vini acertou apenas um drible. Tentou só seis e passou pelo marcador em um.
Foram 77 ações com a bola, com 45 passes (10 errados), apenas um cruzamento e cinco finalizações sem levar muito perigo.
Em comparação com o último jogo pelo Real Madrid, diante do Bétis, os números são irrisórios. Vini sofreu pênalti, chutou na trave, driblou seis vezes e criou quatro chances claras em 90 minutos pelo Campeonato Espanhol.
Em crise, a seleção brasileira espera mais de Vini. E o atacante precisa corresponder e justificar a vaga cativa com Dorival Júnior.
IGOR SIQUEIRA E LUCAS MUSETTI PERAZOLLI / Folhapress