Mais um suspeito é preso em operação contra desvio de cargas em Araçatuba

Imagem ilustrativa

Nesta quinta-feira (12), a Polícia Civil de Araçatuba (SP) efetuou a prisão de um novo suspeito envolvido na “Operação Cavalo de Aço”, uma ação destinada a desmantelar uma organização criminosa especializada no desvio de cargas. O suspeito foi capturado em uma empresa localizada em Coroados, enquanto descarregava um caminhão. A operação foi coordenada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapeva, que contou com o apoio de equipes de Araçatuba.

O indivíduo, contra quem havia um mandado de prisão preventiva em aberto, é o sexto suspeito detido na operação, que foi iniciada na quarta-feira (11). Até agora, cinco suspeitos já haviam sido presos: quatro em Araçatuba e um em Coroados, no mesmo local da nova prisão.

De acordo com a polícia, ao chegar à empresa, as equipes foram informadas de que o suspeito havia fugido após estacionar o caminhão. Suspeita-se que ele tenha recebido notícias sobre a prisão de outro membro do grupo no dia anterior, o que pode ter motivado sua fuga. No entanto, o suspeito foi localizado nas proximidades da rodovia, tentando pegar carona.

Durante a abordagem, o fugitivo tentou se desfazer de seu celular, mas foi capturado e o aparelho apreendido para análise pericial. Após a formalização da prisão, o suspeito foi levado ao plantão policial em Araçatuba e, em seguida, será transferido para a cadeia de Penápolis, onde ficará à disposição da Justiça.

A “Operação Cavalo de Aço”, que teve início na quarta-feira, resultou na prisão de 20 pessoas, acusadas de integrar a organização criminosa responsável pelo desvio e furto de cargas. Foram cumpridos cerca de 70 mandados de busca e apreensão e aproximadamente 30 mandados de prisão preventiva em diversas localidades, incluindo Araçatuba, São José do Rio Preto, Quatá, Paulo de Faria, Riolândia, Itapetininga e São Paulo.

As investigações revelaram que o grupo utilizava documentos falsos e placas adulteradas em caminhões para cometer os crimes, causando prejuízos estimados em até R$ 6 milhões. O suposto líder da organização, um homem de 56 anos, foi preso na quarta-feira em um condomínio de luxo em São José do Rio Preto. Os envolvidos devem enfrentar acusações de falsidade ideológica, uso de documento falso, receptação e adulteração de sinais identificadores de veículos. A investigação continua para identificar outros possíveis membros da organização.

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