Geraldo Azevedo substitui Hermeto Pascoal em palco dedicado aos sons brasileiros

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O público que passou pelo palco Global Village neste sábado (14), segundo dia de Rock in Rio, reagiu às atrações como se recebesse uma boa surpresa.

O palco despertou curiosidade no público que pouco ou nada conhecia das obras de Amaro Freitas, Mestrinho e Geraldo Azevedo. Também despertou encantamento pela diversidade de sons brasileiros que desfilaram pela tarde.

O músico alagoano Hermeto Pascoal estava até a última terça (10) escalado para fechar o palco, mas foi substituído por Geraldo Azevedo por motivos de saúde. O Bruxo, como é conhecido, precisou colocar um marcapasso por razões preventivas e tem o estado de saúde sob controle, segundo pessoas próximas ouvidas pela Folha.

O Global Village, uma novidade da atual edição, tem réplicas de ícones arquitetônicos de todo o mundo e espaços dedicado a gastronomia de países como Brasil, França e Inglaterra.

Amaro Freitas, pianista recifense celebrado na Europa desde seu primeiro álbum, em 2018, abriu o palco e hipnotizou o público com um trio formado, além do piano, por violoncelo e bateria.

A despeito dos estímulos ao redor, como o barulho de outros palcos, cores e marcas, Amaro tocou para um público que conversou pouco e prestou atenção no som. No repertório, o pianista incluiu temas com mais molho, como Samba de Cesar, e obras experimentais como “Uiara (Encantada da Água)” e “Gloriosa”, de seu álbum mais recente, Y’Y, que captura sons amazônicos.

Na sequência, o sanfoneiro Mestrinho pôs o público para dançar colado com uma sequência de xotes e baiões. O sergipano abriu o show tocando na sanfona trechos de clássicos do rock, como “Sweet Child of Mine” e “We Are The Champions”.

Enquanto Lulu Santos desfilava hits no palco Mundo, Mestrinho prendia o público engatando clássicos do forró e sucessos recentes das rádios e streamings, como “Medo Bobo”, de Maiara e Maraísa, e “Meu Pedaço de Pecado”, de João Gomes. Foi reconhecido por parte do público quando cantou Te Faço Um Cafuné, que gravou com Mariana Aydar.

No fim da apresentação, declarou amor pela cultura nordestina e foi aplaudido.

O forró continuou com Geraldo Azevedo, outro a fazer o público dançar e cantar. Muitas pessoas que circulavam pela Cidade do Rock pararam em frente ao palco para ter a certeza de que quem se apresentava era o pernambucano.

Diante de um ótimo número de pessoas para um palco alternativo, Geraldo Azevedo tocou seus sucessos como “Bicho de Sete Cabeças”, “Moça Bonita” e “Táxi Lunar”, cantadas em coro.

YURI EIRAS / Folhapress

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