O ex-prefeito de Birigui, Wilson Carlos Rodrigues Borini, do União Brasil, anunciou sua renúncia à candidatura à prefeitura da cidade nesta segunda-feira (16). Borini informou que está indicando sua filha, Samanta Paula Albani Borini, do PSD, para substituí-lo. O registro da candidatura dela será submetido ainda hoje, último dia permitido pela legislação eleitoral. Com a mudança, a coligação “Birigui Minha Paixão” passará a concorrer com o número 55, em vez do 44.
A decisão de Borini de abandonar a candidatura ocorreu após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) rejeitar o recurso de sua defesa contra a decisão que indeferiu o seu registro de candidatura. Borini foi considerado inelegível até abril de 2026 devido a uma condenação por corrupção eleitoral. Embora a pena tenha sido substituída por serviços comunitários, a legislação eleitoral mantém a inelegibilidade por oito anos após o cumprimento da pena.
Em entrevista, Borini expressou seu pesar por não poder concorrer às eleições deste ano, afirmando que se sentia preparado para retomar a prefeitura. Ele destacou o vínculo histórico de sua família com Birigui e seu compromisso em continuar lutando pelo bem da cidade, apesar das dificuldades. “Estou pagando sozinho por algo que ocorreu há 12 anos, mas não vamos entregar de mão beijada”, disse Borini.
O advogado Renato Ribeiro de Almeida, que representa Cristiano Salmeirão (Avante) e foi responsável pela representação que levou ao indeferimento da candidatura de Borini, comentou a renúncia. Em uma nota, Ribeiro afirmou que a renúncia confirma a correção das decisões da Justiça Eleitoral, que considerou Borini inelegível devido à sua condenação por crime eleitoral. O advogado ressaltou que agora a cidade de Birigui tem a oportunidade de escolher um candidato ficha limpa para a prefeitura.
Com a renúncia de Borini, a campanha de Samanta Paula Albani Borini ganhará destaque nas eleições municipais, oferecendo à população uma nova opção para a administração da cidade. A mudança de candidatura pode impactar o cenário eleitoral, já que o número de registro e o partido da candidata são diferentes dos anteriores.
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