VÍDEO: Menina de 6 anos recebe aparelho sonoro e escuta pela primeira vez

Surpresa com os primeiros sons que ouve, a menina sorri, bate palmas e acena empolgada para as pessoas em volta

Menina ouviu pela primeira vez com auxílio de aparelho | Foto: Reprodução

Pela primeira vez desde o seu nascimento, Emanuelly Cristina Vieira Mendes, 6 anos, conseguiu ouvir o mundo ao seu redor, por meio de um aparelho de amplificação sonoro individual (AASI). Em vídeo gravado pelos profissionais do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Pariquera-Açu, Manu, como é chamada carinhosamente, tem o aparelho inserido pelo pai. Surpresa com os primeiros sons que ouve, a menina sorri, bate palmas e acena empolgada para as pessoas em volta.

A criança é uma das 2,3 mil pessoas atendidas com cuidados de saúde auditiva no serviço do Governo de São Paulo desde 2017. O AME, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, já entregou aparelhos para crianças, adultos e idosos. “Por meio do trabalho da equipe multidisciplinar, o serviço garante ao paciente o atendimento integral e compartilhado com a rede, visando a qualidade de vida social, laboral e o desenvolvimento cognitivo das crianças e adolescentes”, comenta a supervisora multiprofissional do AME, Adriana Fernandes.

A criança mora com a família no município de Juquiá. O pai também possui deficiência auditiva. A condição de Manu foi identificada pelas educadoras da escola, ao perceberem a falta de retorno da menina quando eram realizados testes de interação.

Desconfiados do comportamento de Manu, a responsável por intermediar o caso da garota para o serviço de saúde foi a professora Raissa de Oliveira Souza, que compreendeu o contexto familiar no qual a criança estava inserida, já que os parentes consideravam o desenvolvimento da menina como adequado para a idade.

Raissa relata que, apesar da inserção do aparelho auditivo ser recente, já percebe mudanças na forma de comunicação de Manu. “Percebi ela tentando falar mais, do jeito dela, mas isso já é uma evolução. O que desejamos é que ela consiga realmente ter eficácia no tratamento e tenha um desenvolvimento pleno.”