Cubatão tem o primeiro caso confirmado de Mpox na Baixada Santista

Foto: Revista Malu

A cidade de Cubatão, no litoral de São Paulo, foi a primeira cidade da região a confirmar um caso de mpox. Existem outros casos suspeitos para a doença em algumas cidades da Baixada Santista, mas que ainda aguardam resultados para confirmar possíveis casos positivos da doença.

Segundo a Secretaria de Saúde de Cubatão, um homem de 34 anos recebeu o resultado positivo para monkeypox no dia 12 de setembro. Ele não chegou a ser internado porém, apresentou os seguintes sintomas: mal-estar geral, febre, hiperemia e lesões (pústulas generalizadas).

A Secretaria de Saúde de Cubatão informa ainda que possivelmente, o homem tenha contraído a doença em São Paulo, onde o paciente esteve na semana anterior à infecção.

Mpox

De acordo com o Ministério da Saúde, a mpox é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com: Pessoa infectada pelo mpox vírus, materiais contaminados com o vírus e animais silvestres (roedores) infectados.

Os sinais e sintomas, em geral, incluem: Erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrio e fraqueza.

O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas. As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas às vezes, podem aparecer antes da febre.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. O número de lesões em uma pessoa pode variar de algumas a milhares de lesões. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.

O diagnóstico da mpox é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste para diagnóstico laboratorial será realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. A amostra a ser analisada será coletada, preferencialmente, da secreção das lesões. Quando as lesões já estão secas, o material encaminhado são as crostas das lesões. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência no Brasil. 

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