SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma discussão tomou conta da área Vip do Rock in Rio na madrugada deste sábado (21). No centro da briga estavam o ator Rodrigo Penna e o governador do estado, Cláudio Castro (PL).
Pelas redes sociais, Penna afirma que fez uma pergunta ao mandatário sobre investimentos para a Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e que teria sido agredido após ordem do político. “Mandou seus capangas baterem em mim. Saí chutado. Xingado”, publicou.
Segundo reportagem da Veja, já passava da 1h quando o entrevero aconteceu. Katy Perry cantava no Palco Mundo, e o governador resolveu deixar seu camarote com a família para andar pela área Vip.
Então, conforme a versão do repórter que estava no local, Penna teria cumprimentado o político e na sequência xingado e dito que ele seria “o pior governador que existe”. Castro teria reagido com outros xingamentos, assim como sua esposa que estava ao lado.
Em outra postagem de Penna, ele diz que teria cuspido no terno do governador após confusão.
Ainda de acordo com a Veja, seguranças do político pediram por 15 minutos para que o jornalista que acompanhava de perto a briga entregasse o celular e apagasse fotos e vídeos que tivesse feito.
VERSÃO DO GOVERNADOR
Procurado, o governador do Rio, Cláudio Castro, por meio de nota, afirma que foi abordado de forma agressiva e com xingamentos pesados por Rodrigo Penna enquanto transitava tranquilamente com sua esposa, Analine, pela área reservada do Rock in Rio.
“Era por volta de 1h da madrugada quando o ator, com a voz arrastada e enrolando a língua, começou a proferir palavras de baixo calão”, diz trecho da nota enviada ao F5.
“Comprovando sua ausência de civilidade, Penna se vangloria, em suas próprias redes sociais, das ofensas e se diz orgulhoso por cuspir no paletó do governador. O episódio em questão trata-se de uma afronta vexatória, desrespeitosa e repugnante contra o governador e sua esposa, assim como seria com qualquer cidadão”, diz outro trecho do comunicado.
Segundo a assessoria do governo, não houve agressão por parte da segurança dele.
LEONARDO VOLPATO / Folhapress