Daerp descumpre decreto e aglomera funcionários na hora do café

Situação foi flagrada na segunda-feira; autarquia admitiu problema e disse que irá resolvê-lo

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Servidores do Daerp durante reunião - Foto: Divulgação

Em plena vigência do decreto de calamidade pública que impede aglomerações e até o funcionamento do comércio, funcionários do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) na unidade da rua Pernambuco ignoram a determinação e estão tomando café aglomerados, no refeitório da autarquia.

Um vídeo registrando a situação, feito nesta segunda-feira (7) foi feito por um funcionário e encaminhado ao Grupo Thathi. Procurado, o Daerp admitiu que a situação tem ocorrido e que orienta os trabalhadores a não permanecerem no local.

Nas imagens, o funcionário relata que a situação tem sido normal e que o Daerp não impede a aglomeração. É possível ver pelo menos duas dezenas de servidores sentados em duas mesas, tomando café juntos.

Outro lado

Procurado, o Daerp informou que já orientou os servidores sobre a necessidade de não permanecerem tomando café no refeitório da autarquia. A recomendação é que a refeição seja feita no pátio da unidade, em local aberto, e sem a formação de grupos. Apesar da recomendação, entretanto, a autarquia reconheceu que não é o que vem acontecendo, mas que irá encontrar uma alternativa para resolver o problema.

A reportagem do Grupo Thathi informou a situação ao Sindicato dos Servidores, que declarou não ter ciência do fato. A instituição declarou ainda que irá se manifestar depois de analisar a situação e as imagens.

Fiscalização

A situação no Daerp ocorre ao mesmo tempo em que a prefeitura, através da Guarda Civil, e o Ministério Público fiscalizam as ações de orientação e lacração de comércios. De sexta-feira (03) até domingo (05), a Guarda Civil Metropolitana e o Departamento de Fiscalização Geral intensificaram as operações de fiscalização e orientação em estabelecimentos que descumpriram o decreto municipal de calamidade pública. 

Por meio de denúncia, 104 estabelecimentos como bares, salões de beleza e lava-rápidos, lojas, entre outros, em vários bairros da cidade, principalmente no Ribeirão Verde e Olhos d’água, foram orientados a fechar as portas.