CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – O general da reserva Joaquim Silva e Luna (PL) foi eleito prefeito de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, neste domingo (6), com 50,14% dos votos válidos. Ele contou com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador Ratinho Junior (PSD).
Em segundo lugar, ficou o ex-prefeito Paulo Mac Donald (PP), que teve 32,6% dos votos.
A cidade, que tem pouco mais de 200 mil eleitores, é um dos principais destinos turísticos do país e se localiza na região da tríplice fronteira com Paraguai e Argentina. Trata-se da estreia de Luna em eleições.
Durante a gestão Bolsonaro, Luna atuou no comando da Petrobras (2021 e 2022) e da usina hidrelétrica de Itaipu (2019 a 2021), quando se mudou para Foz do Iguaçu.
Na Petrobras, ele ficou menos de um ano. Acabou demitido por Bolsonaro após constantes desgastes sobre a política de preços praticada pela empresa.
Antes da gestão Bolsonaro, Luna também foi ministro da Defesa da administração Michel Temer (MDB).
Na campanha, Luna levantou bandeiras bolsonaristas e também teve o apoio do PSD de Ratinho Junior, que indicou o candidato a vice-prefeito na chapa, o jornalista Ricardinho (PSD).
Até sexta-feira (4), a direção nacional do PL havia injetado R$ 1,8 milhão na campanha, cujo teto máximo legal de gastos é de R$ 2.372.025,51.
Republicanos, Solidariedade, Novo e PRD também fizeram parte da coligação.
Luna disputou com outros seis candidatos à prefeitura, incluindo dois ex-prefeitos da cidade, Paulo Mac Donald (PP) e Samis da Silva (PSDB).
Os outros candidatos eram Airton José (PSB), que fez aliança com a federação encabeçada pelo PT; Zé Elias (União Brasil), que contava com o apoio do senador Sergio Moro; além de Jurandir de Moura Latinha (Rede) e Sergio Caimi (PMB).
CATARINA SCORTECCI / Folhapress