SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Lisa Marie Presley (1968-2023), a única filha de Elvis Presley (1935-1977) e Priscilla, 79, teria mantido o corpo do filho, Benjamin Keough, em sua casa por dois meses após a morte, em 2020, com suspeita de suicídio.
A revelação foi feita no livro de memórias de Lisa Marie, que morreu aos 54 anos em janeiro de 2023. A obra foi concluída por sua filha atriz Riley Keough, 35, e está sendo lançado nos EUA nesta terça-feira (08).
Os relatos da mãe foram deixados em várias gravações para “From Here to the Great Unknown” (Daqui até o Grande Desconhecido, em tradução livre). No livro, Lisa conta que teve que se forçar a “lutar” para permanecer viva por seus filhos restantes, Riley e as filhas gêmeas Harper e Finley Lockwood, agora com 16 anos.
Quando Benjamin morreu, ela não conseguiu decidir se o enterraria no Havaí ou em Graceland, a propriedade de Memphis onde Elvis morreu e está enterrado. “Minha casa tem um quarto separado e eu mantive Ben Ben lá por dois meses. Não há lei no estado da Califórnia que obrigue você a enterrar alguém imediatamente. Encontrei uma dona de funerária muito empática… Ela disse: ‘Levaremos Ben Ben até você”.
A sala foi mantida a uma temperatura de 12 graus para preservar o corpo. Lisa Marie “se acostumou tanto com ele, cuidando dele e mantendo-o lá”, diz um trecho do livro.
Riley e Lisa Marie decidiram homenagear Benjamin fazendo tatuagens que combinassem com as dele. O rapaz tinha o nome da irmã inscrito na clavícula e o da mãe na mão.
Riley tatuou o nome do irmão na clavícula, e um tatuador foi chamado à casa para Lisa Marie desenhar o nome dele na mão dela. Quando o profissional perguntou se eles tinham alguma foto das tatuagens de Benjamin para que ele pudesse se basear, Lisa disparou: “Não, mas posso mostrar a você”. “Lisa Marie Presley tinha acabado de pedir a esse pobre homem para olhar o corpo do seu filho morto, que por acaso estava bem ao nosso lado na casita. Eu tive uma vida extremamente absurda, mas esse momento está entre no top 5”, afirmou a atriz, de acordo com o “Page Six”, no “NY Post”.
Segundo Riley, a própria Lisa Maria sabia que manter os restos mortais do filho em casa era “estranho”, porém, ela lidava bem com a situação. “Acho que assustaria qualquer outra pessoa ter seu filho ali daquele jeito. Mas não eu”.
Redação / Folhapress