RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Um policial militar de 42 anos foi morto a tiros de fuzil na noite desta quinta-feira (17) em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. O sargento Marcelo Rodrigo Aguiar de Queiroz estava dentro de um carro blindado quando foi atacado.
O veículo do militar, uma Hilux SW4, foi atingido por ao menos 30 tiros. Devido à quantidade de disparos, a blindagem do carro não foi suficiente para proteger o PM. Segundo as testemunhas, Marcelo estava sozinho no momento do ataque.
De acordo com investigadores, os tiros se concentraram entre as maçanetas das portas e os vidros do motorista e do passageiro. O policial morreu no veículo e seu corpo foi levado para o Instituto Médico-Legal no Centro do Rio.
Ainda não há informações sobre a motivação do crime, mas uma das linhas de investigação apura se o jogo do bicho teria relação com a morte.
Atualmente, o sargento não estava lotado em nenhuma unidade da corporação, estando cadastrado como ativo junto à Diretoria-Geral de Pessoal onde policias da ativa aguardam uma função.
De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, em 2024, 86 agentes de segurança foram baleados na região metropolitana do Rio, dos quais 32 morreram e 54 ficaram feridos. Desses, 64 eram policiais militares, com 24 mortos e 40 feridos.
Em maio, o vereador do Rio Jorge Felippe (Progressistas) concedeu ao policial uma moção de reconhecimento e louvor “pelos relevantes serviços prestados à sociedade do Rio de Janeiro, realizados de maneira contundente e séria, com dignidade e compromisso com a população carioca”.
Na homenagem, Marcelo foi descrito como uma pessoa de “enorme empenho e impacto social, sendo visível sua competência e destaque”.
Em nota, a Polícia Militar informou que equipes do 14º BPM (Bangu) foram acionadas para uma ocorrência de disparos de arma de fogo na a venida Santa Cruz, em Realengo. Ao chegarem, constataram que havia um homem morto dentro de um carro, vítima de tiros.
A Polícia Civil informou que a DHC está investigando o caso e que agentes estão realizando diligências para identificar os autores do crime e esclarecer sua motivação.
BRUNA FANTTI / Folhapress