Nunes diz que Bolsonaro reforça um pouco mais a reta final de sua campanha em SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O prefeito Ricardo Nunes (MDB) fez uma caminhada neste domingo (20) na praça do Jardim Myrna, zona sul de São Paulo. No sábado (19), Guilherme Boulos (PSOL) tinha um ato de campanha com o presidente Lula (PT) marcado para o mesmo local, mas cancelou o evento por causa da chuva na capital paulista.

A agenda faz parte da estratégia de Nunes para a última semana antes do segundo turno. Segundo ele, o objetivo na reta final é “ter o maior contato possível com as pessoas, visitar as entidades, fazer o nosso corpo a corpo e governar”.

No carro de som, o vereador reeleito Rodrigo Goulart (PSD) ironizou o cancelamento de Boulos: “São Pedro pôs a chuva para botar a petralha para correr da zona sul”. Na calçada da praça, militantes e apoiadores tropeçavam em fios de energia soltos e apoiados em árvores.

Nunes, que colocou a participação no debate de sábado (19) na TV Record sob dúvida até o último dia, avaliou positivamente o evento no qual travou embates com Boulos.

“Achei que foi bom, acho que a gente pôde dar mais uma oportunidade para o eleitor ali perceber as propostas, mas acho que também algo que possibilitou bastante para o eleitor é ver o traço de perfil sobre a agressividade, sobre as técnicas. As pessoas não gostam muito daquela agressividade”, disse.

Nunes também falou sobre o jantar com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), agendado para terça-feira.

“O Bolsonaro, como o líder nacional da direita, reforça um pouco mais esse apoio da direita à nossa candidatura. O governador Tarcísio vai estar junto. É mais uma das etapas da campanha da gente. Eu estive aqui, então a gente demonstra um pouco essa proximidade com o povo cristão, que é o que eu sou”.

Ele esteve no sábado em uma missa do Padre Marcelo Rossi no Santuário Nossa Senhora Mãe de Deus, na zona sul, e neste domingo participa de dois cultos evangélicos, um na Igreja Pura Fé, na região central, e outro na Assembleia de Deus em Perus, zona norte.

Apesar dos eventos religiosos, Nunes negou que seja uma estratégia para atrair votos desse segmento.

BRUNO XAVIER / Folhapress

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