Lula é liberado por médicos para trabalhar após exames

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) realizou na manhã desta terça-feira (22) uma nova bateria de exames, três dias após ter sofrido um acidente doméstico no qual bateu a cabeça. Ele foi liberado pelos médicos para exercer as suas atividades na presidência.

O boletim divulgado pela unidade de Brasília do Hospital Sirio Libanês informa que o quadro do presidente é estável. O exame deverá ser repetido em até três dias.

“O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve hoje, 22/10/2024, no Hospital Sírio Libanês, unidade Brasília, para reavaliação. O exame de imagem está estável em comparação ao anterior, com programação de realizar novo exame de controle em 72h. Encontra-se apto a exercer sua rotina de trabalho”, afirma nota do hospital.

Lula deixou o Palácio da Alvorada no final da manhã desta terça em direção ao Sirio Libanês. Ele não estava com o seu comboio tradicional, com vários veículos e uma ambulância. Deixou o hospital por volta de 12h40.

O presidente foi ao hospital após conversar com o presidente russo Vladimir Putin, no qual falaram sobre o cancelamento da viagem do presidente à Rússia.

Na noite de sábado (19), Lula caiu dentro do banheiro, bateu a cabeça e precisou levar pontos. Ele teve uma pequena hemorragia no cérebro.

Por causa do acidente, o presidente cancelou a sua viagem para Kazan, na Rússia, onde participaria da cúpula dos Brics. Sua equipe médica o desaconselhou a viajar em voos de longa duração.

A Presidência da República informou na ocasião que o mandatário participaria da cúpula por videoconferência.

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por orientação médica, não viajará para a cúpula do Brics, em Kazan, devido a um impedimento temporário para viagens de avião de longa duração”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, no domingo (20).

Nesta segunda-feira (21), Lula chamou o seu acidente doméstico de “grave”, mas disse que ele não afetou a parte mais delicada da cabeça. Ele afirmou que a equipe médica precisa de três a quatro dias para saber o “estrago que fez a batida”.

RENATO MACHADO / Folhapress

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