Fabricante alerta para casos de falsificação de Ozempic em 6 cidades

A Novo Nordisk, farmacêutica responsável pelo Ozempic, alerta para casos de falsificação do medicamento em ao menos cinco cidades, além do Rio de Janeiro, onde há uma investigação da Polícia Civil em andamento.

Foram identificados “casos isolados” em Brasília, Anápolis (GO), Curitiba, Belo Horizonte e Paty do Alferes (RJ). A Novo Nordisk recomenda que os pacientes se atentem aos detalhes da caneta antes da aplicação.

“A caneta de Ozempic é de cor azul clara, com o botão de aplicação cinza. Já canetas de insulina Fiasp são azuis escura, com botão laranja”, explicou a fabricante.

No Rio de Janeiro, há indícios de que canetas de insulina Fiasp FlexTouch foram adesivadas com rótulos de Ozempic. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil após uma mulher dar entrada no Hospital Copa D’Or com suspeita de ter aplicado o medicamento falsificado, na última quinta-feira (17). Ela recebeu alta no dia seguinte.

A empresa afirma que já notificou a ANVISA sobre os casos e acompanha reclamações sobre o assunto quando relatados em seus canais, na imprensa e em redes sociais. A Novo Nordisk alerta aos clientes desconfiarem de sites e canais não licenciados pela Anvisa, embalagem do medicamento rasurada ou visivelmente alterada, preços muito abaixo dos aprovados, adesivos e indicações de “nova fórmula” e canetas com numerações no seletor de doses diferentes de 0 mg e 1 mg.

A Anvisa alerta que já identificou três lotes de semaglutida (princípio ativo do Ozempic) falsificada:

– Lote MP5A064, prazo de validade 10/2025, que apresenta em sua embalagem secundária a concentração de 1,34 mg/mL, em idioma espanhol, que as divergem do lote original;

– Lote LP6F832, data de validade 11/2025;

– Lote MP5C960, que apresentem em sua embalagem secundária a concentração de 1 mg, em idioma espanhol

“São sinais de desvios de qualidade ou de adulteração do produto: alterações de aspecto, cor, odor, sabor e volume ou presença de corpo estranho. Sempre que houver dúvida o usuário deve entrar em contato com o serviço de atendimento do laboratório farmacêutico

para checar as informações e origem do produto. A falsificação de medicamentos é crime e quando identificada deve ser encaminhada às autoridades policiais”, disse a Anvisa, em nota.

Redação / Folhapress

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