SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A cidade de São Paulo entrou toda em estado de atenção para alagamentos por causa da chuva na noite desta quinta-feira (24), segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), da prefeitura.
A má notícia é que duas pessoas estão desaparecidas após serem levadas pela enxurrada. A primeira ocorrência é da noite de quarta-feira (24), em Itapevi, na Grande São Paulo. Uma pessoa foi levada pelas águas na rua Quinze de Novembro. Os bombeiros ainda não localizaram o corpo.
A outra vítima carregada para um córrego foi nesta quinta, na rua Silvio Moro, no bairro Anhanguera, em Campinas. Na cidade, houve relatos de alagamentos pelos córregos Piçarrão e Serafim.
Na capital paulista, Por volta das 21h, não havia nenhum trecho alagado, mas chovia em todas as regiões.
O dia foi marcado por fortes ventos e chuva no interior paulista. Em Avaré, no oeste do estado e a cerca de 270 km de São Paulo, rajadas destruíram um centro de exposições. Não houve vítimas.
A maior ventania foi em Ourinhos, a cerca de 380 km da capital paulista, e também no oeste do estado, com 126 km/h.
Logo pela manhã, ventos de até 40 km/h provocaram a queda de uma árvore de grande porte na rua Tenente Júlio Prado Neves, Tremembé, zona norte da cidade de São Paulo.
Não houve vítimas, mas além de obstruir a via, ela destruiu parte do imóvel e caiu sob a fiação da rede elétrica. A energia teve de ser desligada por causa da remoção da árvore.
Às 21h, cerca de 36 mil imóveis estavam sem energia na cidade de São Paulo, segundo a concessionária Enel. O problema se arrasta desde a chuva forte de quarta-feira (23).
De acordo com a Climatempo, o vento forte desta quinta foi provocado por grandes nuvens cumulonimbus que se formaram por causa do calor e da grande disponibilidade de umidade existente nessas áreas.
Também por causa acentuada a queda de temperatura que está acontecendo entre Brasil, Paraguai Argentina e Uruguai, como parte do processo da formação de um ciclone extratropical que está ocorrendo nesta quinta-feira. Este ciclone está em formação entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai.
Redação / Folhapress